Em mais uma operação militar bem-sucedida, a Marinha das Forças Armadas do Iêmen realizou um ataque que teve como alvo o cargueiro norte-americano “KOI”, que se dirigia aos portos palestinos ocupados por “Israel”. Segundo comunicado do porta-voz militar do Iêmen, Brigadeiro Iahia Saree, emitido na última quarta (31), a operação foi uma vitória do povo palestino e uma reação à agressão das forças britânicas e norte-americanas ao país.
A liderança militar iemenita acrescentou que o ataque ocorreu poucas horas depois que as forças navais do país árabe atingiram o destróier estadunidense USS Gravely, com mísseis balísticos, no Mar Vermelho.
O Comando Central dos EUA tentou negar a informação, alegando que os mísseis iemenitas foram interceptados antes de atingir o alvo. Reportagem da CNN, ressoando a propaganda do governo norte-americano, afirmou que o ataque ao USS Gravely foi o mais próximo que um ataque militar dos iemenitas chegou de um navio de guerra dos EUA na região.
A alegação imperialista é contrariada, porém, pelos fatos levantados pelo próprio Brigadeiro. Em 25 de janeiro, Saree confirmou um confronto com vários destróieres e navios de guerra dos EUA no Golfo de Aden e no Estreito de Bab al-Mandab. À época, o porta-voz militar do Iêmen defendeu que os resultados do confronto conseguiram “atingir diretamente um navio de guerra americano e forçar dois navios mercantes americanos a recuar e retornar”. Detalhou que a batalha durou mais de duas horas e que as forças do Iêmen usaram uma “série de mísseis balísticos”, que atingiram os alvos.
Saree reforçou os objetivos estratégicos dos iemenitas: impor um bloqueio à navegação israelita nos mares Vermelho e Arábico até que um cessar-fogo seja alcançado e alimentos e medicamentos sejam permitidos no povo palestino da Faixa de Gaza.
As forças do Iêmen impuseram mais uma baixa no imperialismo britânico e estadunidense. Os países árabes oprimidos pelo imperialismo reagem e avançam, e a crise da dominação imperialista na região aumenta a cada dia.