O Hesbolá, partido mais popular do Líbano, iniciou sua guerra contra “Israel” no dia 8 de outubro, um dia após o início da guerra em Gaza. Em um informe feito no dia 11 de fevereiro, a organização revelou que o número total de operações realizadas por seus combatentes durante 127 dias, de 8 de outubro de 2023 a 11 de fevereiro de 2024, chegou ao número de 1.013.
O informe destacou as 5 operações que aconteceram no dia:
- Às 9h00, os combatentes do Hesbolá atacaram os equipamentos de espionagem no local de Roueissat al-Alam nas Colinas de Kfar Shouba e nas fazendas libanesas ocupadas de Sheba, atingindo diretamente com armas apropriadas;
- Às 15h00, a resistência atingiu diretamente uma concentração de soldados de ocupação israelenses no Triângulo de al-Taihat com armas de foguetes;
- Às 15h05, os combatentes da resistência atacaram os equipamentos de espionagem no local de al-Abbad com armas apropriadas, atingindo diretamente;
- Às 15h20, o Hesbolá também atingiu diretamente o local de Roueissat al-Alam com foguetes;
- Às 16h55, a resistência atacou uma concentração de forças de ocupação israelenses no Jabal Nather com foguetes, alcançando um acerto direto.
As operações são tão intensas que os israelenses dizem que todo o norte do país é “refém do Hesbolá”. Moran Aluf, uma pesquisadora israelense, disse ao portal KAN que “Israel” tem reféns no sul, os prisioneiros do Hamas em Gaza, e “reféns no Norte”, onde os colonos não podem retornar às suas casas ou viver normalmente. Em suas palavras: “Nós não podemos permitir que uma organização como o Hesbolá tome colonos como reféns. O Hesbolá criou uma equação, ditando que enquanto houver luta em Gaza continuarão disparando”.