Na terça-feira (13), o secretário-geral do Hesbolá, Saied Hassan Nasseralá, realizou um discurso no evento de lançamento das noites do Corão para o mês de Ramadã. O seu principal tema foi a guerra contra o Estado de “Israel”. O próprio canal oficial destacou alguns pontos do discurso do mais importante dirigente do mais popular partido do Líbano:
- Reafirmamos nosso apoio às organizações da resistência palestina, especialmente à liderança do Hamas, que negocia em nome de todos, e continuamos nas linhas de apoio.
- Com um simples gesto, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode interromper a agressão em Gaza e no Líbano.
- Nem os norte-americanos, nem os britânicos, nem os europeus conseguiram impedir os irmãos iemenitas de atacar os navios que se dirigem à Palestina ocupada.
- A resistência islâmica no Iraque também segue com o lançamento contínuo de mísseis para o regime.
- Entramos no sexto mês enfrentando a agressão em Gaza e nas linhas de apoio no Líbano, Iêmen e Iraque.
- Gaza, que resiste, luta e se mantém em uma cena mais próxima a um milagre, impressionando o mundo, é uma cultura do Alcorão e uma prova divina para todo o mundo.
- Os principais especialistas do inimigo reconhecem as perdas estratégicas, e hoje, no sexto mês, Netaniahu admite que se não avançarem até Rafá, terão perdido a guerra.
- Dizemos a Netaniahu que mesmo se você for até Rafá, já perdeu a guerra, e vocês não podem eliminar o Hamas nem a resistência em Gaza, apesar de todas as atrocidades.
- O povo de Gaza ainda abraça a resistência, apesar de todos os esforços de certos canais árabes que não conseguiram abalar a firmeza em Gaza.
- Todas as organizações palestinas estão unidas, e aqui o Hamas negocia em nome de todas elas, e todas estão unidos, desejando o fim da agressão.
- O Hamas negocia em nome de todas as organizações da resistência, não apenas nas linhas de frente, mas também impõe condições, não de uma posição de fraqueza, mas de força.
- A posição da resistência em Gaza, ao insistir em um cessar-fogo permanente, é uma posição humanitária, jiadista, legítima, é uma política 100% correta.
- O exército israelense, após 5 meses, enfrenta escassez em vários aspectos e busca recrutar 14.500 oficiais e soldados, inclusive entre os ultraortodoxos.
- O exército israelense está atualmente exausto e debilitado em todas as frentes, com um número de baixas muito significativo, muito além do que é oficialmente declarado.
- Na frente norte, há um sigilo rigoroso sobre as perdas, tanto em termos de soldados quanto de veículos militares e outros.