Na quarta-feira (5), o líder do birô político do Hamas, Ismail Hanié, prometeu “lidar seriamente e positivamente” com qualquer potencial acordo de cessar-fogo que atenda às exigências do movimento da resistência palestino.
Ele destacou que as principais exigências do movimento seguem as mesmas: fim da guerra permanente, retirada completa das tropas sionistas de Gaza, fim do cerco ao território e um acordo de troca de prisioneiros.
O Egito e o Catar têm mediado negociações entre o Hamas e o Estado de “Israel”. Além disso, os EUA também participam diretamente das negociações. Na quarta-feira (6), a CIA declarou que o seu diretor, William Burns, estava viajando à Doa, capital do Catar, para participar das negociações de cessar-fogo.
No início de maio, o Hamas concordou com uma proposta de acordo que também havia sido aprovada pelos EUA por meio de Burns. No entanto, o Estado de “Israel” negou a proposta e iniciou sua invasão de Rafá começando mais uma série de monstruosidades
Hanié também afirmou: “o movimento Hamas está conduzindo as negociações armado com esta posição, que representa a vontade do nosso povo e sua resistência corajosa”.
Ele também comentou a marcha de extrema direita do “Dia da Bandeira” em Jerusalém ocupada. “A devastação dos colonos em al-Quds [Jerusalém] confirma que al-Quds é o foco do conflito, e nosso povo não descansará até que a ocupação termine e que um Estado palestino independente seja estabelecido com al-Quds como sua capital”, afirmou.
A marcha acontece todos os anos em comemoração à guerra de 1967, quando os sionistas ocuparam a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém.