Algumas milhares de pessoas saíram às ruas de Tbilisi, capital da Geórgia, neste domingo (20). Em protesto impulsionado pelo imperialismo, e liderado localmente por ONGs e quatro partidos de oposição vendidos aos EUA e à UE, os manifestantes golpistas foram mobilizados a partir de cinco distritos, e concentraram-se na chamada Praça da Liberdade, onde discursou a presidente georgiana Salome Zourabichvili.
A chefe de estado, que não faz parte do partido governante da Geórgia, o Sonho Georgiano, é uma agente do imperialismo, possuindo cidadania francesa. Segundo referido partido, pessoas foram trazidas de todo o país para a manifestação na capital.
Igualmente na Ucrânia em 2013-14, no golpe imperialista que resultou na atual guerra, a manifestação em Tbilisi na última noite, que foi chamada de “Marcha Europeia”, contou com bandeiras da União Europeia e palavras de ordem de maior integração (submissão) do país do Cáucaso à Europa Ocidental (imperialismo). Consequente, um afastamento da Rússia.
Há meses autoridades do Sonho Georgiano, inclusive o primeiro-ministro do país, munidos de informações da inteligência russa e de experiências prévias em revoluções coloridas na Geórgia, vêm denunciando que o imperialismo prepara um novo golpe durante as eleições parlamentares, que ocorrerão em 26 de outubro. O governo já deixou claro que busca evitar que o país se torne uma nova Ucrânia.