A juventude norte-americana está cada vez mais radicalizada em sua luta em defesa da Palestina e contra “Isarel”. Gritos de guerra como “gilhotina! Guilhotina!” podem ser ouvidos na George Washington University, na capital dos Estados Unidos.
Os atos nos quais os gritos foram proferidos fazem parte dos acampamentos em defesa da Palestina que estão ocorrendo em todo o país, fruto, também, da radicalização da classe trabalhadora e da juventude, sendo esta a vanguarda da luta em prol dos interesses da classe operária.
Atualmente, os estudantes dos Estados Unidos estão liderando o movimento estudantil mundial em solidariedade à Palestina. Com mais de 50 universidades envolvidas ou ocupadas por estudantes apoiando a causa palestina, manifestações e acampamentos estudantis estão surgindo diariamente em todo o país. Em resposta, o governo dos EUA e o lobby sionista prenderam mais de 2.000 estudantes que participam dessa mobilização. A repressão se intensificou, com a polícia atacando os acampamentos, resultando em confrontos violentos. Milícias fascistas sionistas também estão sendo autorizadas a atacar os acampamentos pró-Palestina.
A tendência é de uma escalada na repressão contra os defensores da Palestina nos EUA – e no mundo. O governo Biden está determinado a conter qualquer manifestação que possa desafiar sua política no Oriente Médio, especialmente diante do temor de que o conflito em Gaza se transforme em um novo Vietnã, o que comprometeria seus objetivos na região.
Os gritos em questão nada mais são do que uma expressão direta da radicalização dos estudantes e trabalhadores. Sobre o “Guilhotina! Guilhotina!”, inclusive, não se sabe se foi proferida a Netaniahu, primeiro-ministro fascista de “Israel”, ou à reitora da Universidade George Washington, também sionista e que tem agido firme em defesa dos interesses do lobby sionista.
O que há, finalmente, é uma mobilização firme em âmbito nacional, se espalhando para outros países, em defesa da Palestina, da luta do povo palestino e de denúncia dos crimes bárbaros perpetrados pelo Estado de “Israel” desde a sua fundação. Se havia ainda qualquer dúvida acerca do caráter ditatorial do regime norte-americano, está acabando com as milhares de prisões e de feridos pela repressão a manifestações.