Nessa terça-feira (27), o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, denunciou que o sistema elétrico nacional foi alvo de um ‘”ataque terrorista” que afetou o fornecimento de energia em dez estados e na cidade de Caracas. Cabello é um dos principais dirigentes do partido de Nicolás Maduro, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unidos (PSUV).
Disse ele, em declaração a uma emissora de televisão estatal:
“Houve um ataque terrorista ao serviço elétrico nacional, especificamente localizado na linha 765 que vai de Valle la Pascua, Valência, e que afetou os estados de Táchira, Mérida, Barinas, Zulia, Anzoátegui, Falcón , Nueva Esparta e parcialmente setores de La Guaira, Miranda e Caracas”.
Segundo o ministro, o serviço foi restaurado progressivamente. Em algumas áreas, chegou a ser necessário mobilizar forças de segurança para evitar qualquer contingência.
“Sabíamos que eles estavam planejando esse tipo de ataque não apenas ao serviço elétrico, mas também a outros serviços que são usados de forma massiva pela população“, continuou Cabello.
O chavistas afirmou que os autores do atentado seriam opositores inconformados com a vitória do presidente Nicolás Maduro, que se reelegeu após vencer as eleições de 28 de julho.
As sabotagens contra o regime chavista têm sido uma constante na Venezuela. A chamada “oposição”, que nada mais é que um grupo financiado pelo imperialismo norte-americano, vêm organizando uma série de atos violentos para tentar desestabilizar o regime.
Os apoiadores do candidato derrotado, Edmundo González, participaram de um golpe de Estado contra o comandante Hugo Chávez e impulsionam as chamadas “guarimbas” contra o governo Maduro.