Na segunda-feira (1), o parlamento de “Israel” aprovou por 71 – 10 uma lei que dá ao primeiro-ministro e ao ministro das Comunicações a autoridade para ordenar o fechamento de redes estrangeiras que operam em “Israel” e confiscar seu equipamento se acreditar que representam “prejuízo à segurança do Estado”.
Pouco depois, o primeiro-ministro de Netaniahu se posicionou em suas redes sociais: “Al Jazeera não será mais transmitida de Israel. Eu pretendo agir imediatamente segundo a nova lei para interromper a atividade do canal“.
O Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) disse que a nova lei israelense está “representando uma ameaça significativa à mídia internacional“. E também que “isso contribui para um clima de autocensura e hostilidade em relação à imprensa, uma tendência que se intensificou desde o início da guerra entre Israel e Gaza“.
O Estado de “Israel” é uma máquina de censura. Em relação os jornalistas da Al Jazeera, diversos foram assassinados pelos sionistas. O caso mais famoso é o da jornalista Chireen Abu Aclé, assassinada por um franco-atirador em 2022.