No dia 31 de maio, surgiu a notícia de que os parlamentares norte-americanos convidaram oficialmente o primeiro-ministro israelense, o carniceiro e genocida Benjamin Netniahu, para discursar no Congresso dos Estados Unidos, como parte da política de apoio dos EUA à “luta” contra o “terrorismo”. O evento com a presença do impopular e criminoso primeiro-ministro israelense está previsto para acontecer depois do recesso de agosto.
Em uma carta dirigida a Netaniahu, os líderes norte-americanos afirmam:
“Nós nos juntamos ao Estado de ‘Israel’ em sua luta contra o terror, especialmente enquanto o Hamas continua a manter cidadãos norte-americanos e israelenses como reféns e seus líderes colocam em risco a estabilidade regional. Por esta razão, em nome da liderança bipartidária da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos e do Senado dos Estados Unidos, gostaríamos de convidá-lo para discursar em uma Sessão Conjunta do Congresso”.
O governo norte-americano e a quase totalidade da imprensa sionista do país são responsáveis diretos pelo morticínio na Faixa de Gaza e nos territórios ocupados ilegalmente pela entidade sionista. Para corroborar, recentemente, o articulista Graeme Wood, da rede de imprensa norte-americana The Atlantic, fazendo referência às mais de 15 mil crianças mortas em Gaza pela ação genocida do exército sionista, disse que “é possível matar crianças legalmente, como, por exemplo, se houver um inimigo atrás delas”. Os porta-vozes do imperialismo não escondem seu apoio aos sionistas assassinos de mulheres, crianças, idosos e enfermos.
O braço sinistro e criminoso do imperialismo vem, nesse momento, ameaçando o planeta com a deflagração de um conflito de características mundiais, como resposta à sua crise, que se encaminha para ser terminal, dada a incapacidade do capitalismo em oferecer uma saída minimamente progressista para a humanidade.
O principal país da ordem imperialista mundial, os Estados Unidos, se vê neste momento afundado em uma crise sem precedentes, tanto no plano interno, com sinais claros de desagregação social, como também no que diz respeito ao seu poderio enquanto força militar e econômica no plano exterior, no qual, já há algumas décadas, vem sofrendo importantes derrotas na questão geopolítica.
Neste momento, não há necessidade de muito esforço para perceber que os Estados Unidos e o imperialismo, de uma forma geral, buscam sustentar sua política agressiva e belicista não somente através da pressão e da chantagem, do suborno e da corrupção aos governos que deseja aliciar e, obviamente, dos golpes de Estado, mas, diante do agravamento da crise mundial e da emergência da luta protagonizada pelos povos e países oprimidos, o imperialismo se vê coagido a recorrer diretamente a ações mais concretas, ou seja, à guerra total.
Na Palestina, na China, na Ucrânia, na América Latina, na África e nas demais regiões, o envolvimento dos EUA se amplia, com ameaças diretas de intervenção. No conflito russo-ucraniano, são mais do que claras as ações do imperialismo no sentido de escalar a guerra, com provocações acintosas contra a Federação Russa, incluindo o sinal verde para que o exército do fantoche Vladimir Zelenski faça uso das armas sofisticadas fornecidas pelos EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra o território russo.