Na sexta-feira (20), a Folha de São Paulo repercutiu a denúncia do PCO sobre a ditadura do TSE, que não liberou o fundo eleitoral do PCO.
A Folha afirma: “o bloqueio foi pedido pela Asepa (Assessoria de Exames de Contas Eleitorais e Partidárias) do TSE, que apontou problemas nas contas do PCO de 2019. A assessoria afirma que uma resolução do tribunal proíbe o repasse do fundo eleitoral para siglas que estiverem nessa situação”.
E cita a defesa do Partido: “o PCO contesta a rejeição das contas de 2019 e argumenta que, de qualquer forma, a resolução citada pela Asepa é posterior à desaprovação, ou seja, não teria efeito prático nesse caso”.
E segue: “o partido diz que fez o pedido do fundo eleitoral em 30 de julho, apresentando critérios para distribuição dos recursos e indicando dados de contas bancárias, como exige o TSE”.
O artigo ainda cita o candidato do PCO, João Pimenta: “não temos tempo de TV e rádio e direito a debates. A campanha de rua é a única que temos. Estamos sendo profundamente prejudicados. Não conseguimos entender porque tanta demora na decisão“.
A ministra do STF, Carmen Lúcia, que preside o TSE, não bloqueou o fundo, apenas está deixando o processo correr por tanto tempo que no fim o Partido não receberá o fundo, dado que a eleição dura apenas 45 dias. O processo do PCO é o único que corre nessa velocidade, enquanto isso o TSE trabalha rapidamente todos os dias em diversos outros processos. É uma clara perseguição ao PCO.