Na quinta-feira (4), os Estados Unidos bombardearam mais uma vez Bagdá, a capital do Iraque, e assassinaram um dos comandantes das Forças de Mobilização Popular, Mushtaq Talib Al-Saeedi. É o segundo ataque em Bagdá em uma semana, o que demonstra uma escalada da guerra. O governo do Iraque emitiu uma declaração: “a Força Armada Iraquiana responsabiliza a coalizão liderada pelos EUA por este ataque injustificado a uma entidade de segurança iraquiana que está operando dentro dos poderes autorizados pelo Comandante-em-Chefe das Forças Armadas”.
A declaração do governo ainda afirmou que o ataque de drone foi um “ataque ao Iraque, desviando-se do espírito e do texto do mandato e da missão para a qual a coalizão foi estabelecida no Iraque”. A declaração dos iraquianos no último bombardeio foi semelhante, mas menos intensa. Parlamentares iraquianos estão pedindo a expulsão do embaixador dos EUA.
Os ataques do imperialismo aos grupos da resistência iraquiana está colocando toda a ocupação do país em xeque. A resistência islâmica iraquiana já atingiu bases militares dos EUA no Iraque e na Síria ao menos 118 vezes.