A página do Twitter/X das Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, foram censuradas na última segunda-feira (8). As páginas do Hamas são constantemente censuradas em todos os monopólios das redes sociais. No Telegram, o Google censurou por meio do Android o acesso às páginas do Hamas. Além disso, páginas de defesa da Palestina, até mesmos as que não defendem a luta armada, são constantemente censuradas. O sionismo é uma gigantesca força de censura.
Em resposta as denúncias da censura, o dono da empresa, Elon Musk, afirmou: “Esta foi uma decisão difícil. Enquanto muitos líderes governamentais, incluindo nos EUA, pedem a morte de pessoas, temos uma ‘regra de isenção da ONU’; se um governo é reconhecido pela ONU, não suspenderemos suas contas. O H-a-m-as não é reconhecido como governo pela ONU, por isso foi suspenso.”
O que Musk não explica é porque páginas que não são governos tem direito de serem censuradas. O Hamas é um partido político, com esse argumento se pode censurar a esmagadora maioria dos partidos do planeta por não estarem no governo. Musk faz parte da ditadura dos monopólios nas redes sociais.