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Antônio Vicente Pietroforte

Professor Titular da USP (Universidade de São Paulo). Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1989), mestrado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (2001).

Coluna

Claudia e o álbum ‘Deixa eu dizer’

No país das cantoras

A música popular brasileira sempre foi exuberante quanto às cantoras; além das vozes de Elis Regina e Gal Costa – respectivamente, as vozes mais representativas da Bossa Nova e do Tropicalismo –, de Aracy de Almeida a Flora Purim, encontram-se artistas feito Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Clara Nunes, Elba Ramalho, Cátia de França, Baby Consuelo, Beth Carvalho e Ivone Lara – certamente, uma das vozes mais belas da história do samba –. Entra tantas, há espaço para representantes de pequena burguesia, justificadas, em parte, pela classe social abastada, por exemplo, Nara Leão; vozes exageradamente colocadas, a priorizar antes a interpretação que o próprio canto, tais quais Maria Bethânia, Rita Lee e Cássia Eller; estereótipos quase sempre aviltantes, aos modos de Carmem Miranda; cantoras alternativas, acostumadas a dialogar com a música instrumental e de vanguarda, por isso mesmo, fora de indústria fonográfica, entre elas, Marlui Miranda e Célia Vaz; figuras da música pop, infelizmente esquecidas, feito Olívia Byington, ou pouco lembradas, como Claudia.

Seu álbum “Deixa eu dizer” foi lançado em 1973; anos depois, em 2008, entre as gravações de “A arte do barulho”, Marcelo D2 mixou, com os versos de sua composição “Desabafo”, o refrão da canção “Deixa eu dizer”, de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, na interpretação, justamente, de Claudia, levando, assim, a recordar a cantora, quase esquecida. Na época, foi a canção mais divulgada do álbum de Marcelo D2; no arranjo, trata-se de mixagens com a voz da própria Claudia, na gravação que circulou assinada pelos dois intérpretes, separados por gerações, estilos, lugares e classes sociais distintas. Dessa maneira, alguns ouvintes, com certeza, buscando pela gravação original, constatam, agradavelmente, que tanto a canção quanto o álbum “Deixa eu dizer” vão além do refrão e Claudia não se limita aos dois.

Entre variadas características, Claudia evoca traços de uma profissão caída em desuso, isto é, a cantora de boate, precisamente porque as boates, faz anos, deixaram de existir. Antes de tudo, boates não se confundem com casas de meretrício; para as devidas diferenças, remete-se, talvez, à mais famosa delas, ou seja, o Jogral, localizada, em meados dos anos 1960 e início da década posterior, na cidade de São Paulo, sob a direção do músico Luiz Carlos Paraná. Evidentemente, por ser ambiente noturno e frequentado por adultos, o Jogral, como as demais boates, era lugar de boemia, portanto, um espaço para pessoas maduras que, todavia, não se resumiam a drogados, bêbados, michês e prostitutas; no caso, a maioria frequentava o bar para escutar música, vinda de um palco no qual se apresentaram Jorge Ben, Trio Mocotó, Maysa, Toquinho, Paulo Vanzolini e Adoniran Barbosa; nessas circunstância, definem-se as cantoras de boate, quer dizer, cantoras profissionais, logo, mulheres emancipadas e distantes da pequena burguesia desocupada, acostumada a passar as tardes ociosas tocando violão e entoando cantigas insossas.

Contudo, haveria distinções entre cantoras assim e aquelas, próprias de movimentos artísticos específicos, feito o Samba, a Bossa Nova, o Tropicalismo, o Rock Brasileiro, o Axé etc.? Quais seriam, então, as diferenças entre Claudia e, por exemplo, Beth Carvalho, Elis Regina, Gal Costa, Cássia Eller ou Margareth Menezes? Quanto às semelhanças, poucas delas são compositoras, consequentemente, o trabalho artístico centra-se na interpretação de obras alheias, diversamente de Rita Lee, Paula Toller ou Adriana Calcanhoto, as quais enfatizam as próprias canções, gravando, eventualmente, criações de outros compositores. Há, entretanto, sutis diferenças quanto à escolha do repertório.

Em linhas gerais, enquanto cantoras de boate adaptam o repertório à própria voz e ao gosto dos habitués, cantoras engajadas com gêneros ou movimentos artísticos adequam suas vozes e repertórios ao estilo com o qual se engajam. Gal Costa, por exemplo, escolhe o repertório entre composições de artista diversificados, tais quais Ary Barroso, Dorival Caymmi, Roberto Carlos, Gilberto Gil e Caetano Veloso, contudo, principalmente em início de carreira, todos os aspectos de seu estilo convergem para a estética tropicalista, tanto os músicos acompanhantes, motivados a combinar instrumentos elétricos com percussão brasileira, quanto a performance, cantando descalça, de cabelos encaracolados longos e soltos, vestindo-se sem pudores ao expor ombros, colo, ventre e as pernas diante dos conservadores. Cantoras como Claudia, porém, procedem diferentemente, não havendo uniformidade quanto às bandas, sem participações significativas e, geralmente, restritas ao acompanhamento da intérprete; a performance tende a se reduzir ao canto, sem destaque em cenário e figurinos; segundo se observa, as canções se conformam às características da voz, singularizada nas interpretações.

Diante disso, cabe indagar se Claudia, semelhantemente a tantas cantoras, trabalhou em bares noturnos ou boates antes de se profissionalizar artisticamente. A resposta é negativa; Claudia cantou em conjuntos de baile, animando festas de cidades do Rio de Janeiro, para, em seguida, destacar-se em programas de televisão, na época, recentemente introduzida no Brasil, alcançando, assim, a indústria fonográfica. O critério utilizado para caracterizá-la enquanto cantora de boate, porém, não é de natureza biográfica, mas estilística; em vista disso, havendo, inclusive, convergências entre cantores de baile e de boate quanto aos aspectos apontados antes, não há por que invalidar a qualificação.

No álbum enfocado, “Deixa eu dizer”, logo nas primeiras fachas, sugere-se a ambiência noturna das boates por meio do repertório, formado, basicamente, por blues abrasileirados, sambas ao estilo da Bossa Nova e sambas-canção tematizando, explicitamente, tópicos recorrentes no gênero, que remetem à célebre “dor de cotovelo”, em boas composições do “fino da fossa”, ou seja, do abandono amoroso. Nesse tópico, eis as canções do então LP, dispostas, não necessariamente, nessa ordem: (1) “Noite de verão”, da própria Claudia e de Raul Telles; (2) “Esse cara”, de Caetano Veloso; (3) “A fonte secou”, de Monsueto, Tufic Lauar e Marcléo; (4) “Você não sabe amar”, de Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima; (5) “Agora quem ri sou eu”, de Cristiê e, novamente, de Claudia; (6) “Chega de saudade”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Considerando que os LPs tinham, no máximo, 12 fachas, trata-se da metade do álbum, cujo significado oscila entre a desesperança dos primeiros versos de “Chega de saudade”, os rompimentos narrados em “A fonte secou”, quando o amor acaba, ou os desacatos de quem, por fim, ri melhor. E as demais canções, do que se cuida nelas?

No álbum, restam três canções algo desinteressantes, quer dizer, “O circo”, de Zé Dantas, “Apartamento na cidade”, outra composição de Claudia e Raul Telles, e “Bela”, de Raul Esteves e Raul Telles; por fim, as três canções mais fortes do trabalho: “Só que deram zero pro Bedeu”, de Luis Vagner, “Pois é, seu Zé”, de Gonzaguinha, e “Deixa eu dizer”, vale lembrar, de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza.

Por que as três primeiras seriam irrelevantes? Talvez as letras conduzidas por rimas, temas e melodias triviais contribuam para tanto; versos tais quais “Eu, Bela, te adoro / E nos meus sonhos te imploro / Tu és o meu pensamento / Que não me deixa um só momento”, da canção “Bela”, não se comparam a “Ah! Que esse cara tem me consumido / A mim e a tudo que eu quis / Com seus olhinhos infantis / Como os olhos de um bandido”, de “Esse cara”, nem os refrões de “O circo” se igualam ao perfil rítmico-melódico de “Chega de saudade”. A bem da verdade, entre as canções de desalento amoroso, há escolhas infelizes, feito “Noite de verão” e “Agora quem ri sou eu”, também desanimadoras; as canções consideradas fortes, porém, destacam-se no gênero, recorrente na época, das canções de protesto contra a ditadura militar, vigente no Brasil desde 1964, completando quase uma década no ano de lançamento do álbum.

Nessas circunstâncias, a postura de quem escuta canções de fossa, mergulhado, metaforicamente, no fundo do poço, com os cotovelos apoiados nas mesas dos bares ou botecos, por isso a “dor de cotovelo”, contrasta com a atitude ativa e militante daqueles que investem contra a opressão, não mediante lamúrias, mas protestando veementemente, seja gritando, exigindo falar, seja de punho fechado de encontro aos fascistas.

Eis as letras das três canções de protesto:

(1) “Só que deram zero pro Bedeu”

Lá no festival / Lá no festival / Lá no festival que julga música // O Bedeu levou um samba / Que falava da esperança de alguém / A mulher do padeiro, lá da padaria / A senhora padeira disse “que bonito samba” / A mulher do engenheiro que constrói / A senhora engenheira disse “que bonito samba” / E a mulher do músico / E a mulher do músico, a música, música // Alta sensibilidade, espirituosidade / Alta sensibilidade, espirituosidade // Só que deram zero pro Bedeu / Só que deram zero pro Bedeu / E deram zero, deram zero pro negão Bedeu / Só que deram zero pro Bedeu / Que nota é essa, negrão?

 

(2) “Pois é, seu Zé”

Ultimamente ando matando até cachorro a grito / E a plateia aplaudindo e pedindo bis / Nas refeições uma cachaça e às vezes um palito / E a plateia aplaudindo e pedindo bis / Ando tão mal que ando dando nó em pingo d’água / Só mato a sede quando choro um pouco a minha mágoa / Mas a plateia ainda aplaude, ainda pede bis / A plateia só deseja ser feliz / A plateia ainda aplaude ainda pede bis / A plateia só deseja ser feliz / A corda bamba me forçou a ser equilibrista / E a plateia aplaudindo e pedindo bis / A vida e a morte eu tentei, eu sou malabarista / E a plateia aplaudindo e pedindo bis / Mas não reclamo dessa sorte, eu sou um comodista / E já me chamam por aí de verdadeiro artista / Pois a plateia ainda aplaude, ainda pede bis / A plateia só deseja ser feliz / A plateia ainda aplaude, ainda pede bis / A plateia só deseja ser feliz

 

(3) “Deixa eu dizer”

Deixa, deixa, deixa / Eu dizer o que penso dessa vida / Preciso demais desabafar // Suportei meu sofrimento / De face mostrada e riso inteiro / Se hoje canto meu lamento / Coração cantou primeiro / E você não tem direito / De calar a minha boca / Afinal me dói no peito / Uma dor que não é pouca / Tem dó // Deixa, deixa, deixa / Eu dizer o que penso dessa vida / Preciso demais desabafar

 

Sem se perder nas análises das letras, nota-se, na primeira, críticas aos tradicionais festivais da canção, recorrentes nos anos 1960 e 1970 no Brasil, nos quais se notabilizaram Chico Buarque, Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e tantos outros. Célebres por expressar canções de protesto, tais quais “Ponteio”, de Edu Lobo e José Carlos Capinan, “Disparada”, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, “Viola enluarada”, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, nos versos de “Só que deram zero pro Bedeu”, apesar das sanções positivas seja do proletariado – a mulher do padeiro – seja da pequena burguesia – a mulher do engenheiro –, tudo resulta nas preferências contrárias dos jurados, transformados, assim, em censores, colocados distantes da vontade popular. Já nos versos de Gonzaguinha, notável por suas canções de protesto, por exemplo, “Galope”, “João do amor divino” – talvez uma das melhores canções do gênero em língua portuguesa –, “Com a perna no mundo”, entre tantas, destaca-se o papel confortável do artista, menos engajado e bastante acomodado, cinicamente, à indústria cultural, assim como a alienação dos ouvintes e espectadores, satisfazendo-se com a arte supostamente política, contudo, indispostos a participar de quaisquer revoluções.

Por fim, a canção que dá título ao álbum, “Deixa eu dizer”. Com o recrudescimento da ditadura fascista, perpetrando crimes de assassinato, tortura e alta corrupção policial e militar, a censura se institucionalizou; para enganar os censores, na maioria apedeutas, os artistas criativos semeavam, em várias canções, conotações políticas e combativas, parecendo tematizar outros tópicos, tais quais: (1) relações amorosas – “Apesar de você”, de Chico Buarque, ou “Começar de novo”, de Ivan Lins e Vitor Martins –; (2) encontros casuais – “Sinal fechado”, de Paulinho da Viola –; (3) animosidades em geral – “O que será”, de Chico Buarque, ou “O ronco da cuíca” e “Kid Cavaquinho”, ambas de João Bosco e Aldir Blanc –. “Deixa eu dizer”, certamente, configura-se entre essas composições; lendo os versos da canção, a generalidade das exclamações leva a perguntar contra o quê e contra quem se vai de encontro com tanta veemência. Naquelas circunstâncias, certamente, os interlocutores da provocação “E você não tem direito / De calar a minha boca”, se não se identificam a amantes ou parentes opressivos, seriam o patrão, o padre – hoje em dia, o pastor –, o policial, os militares no poder, enfim, os fascistas.

Cantoras feito Claudia, conforme se observa, embora muitas vezes infelizes ao escolher repertório, têm, pelo menos, duas qualidades importantes: (1) ao cantar, as vogais e consoantes ressoam articuladamente com as linhas melódicas e rítmicas da canção, ou melhor, mediante o canto, coloca-se a fala, e não, o contrário, quando cantoras mal conseguem articular várias notas na mesma vogal, enunciando a canção aos solavancos; (2) a cantora se obriga e dialogar com bandas e orquestras, evitando se apresentar apenas com teclados eletrônicos e, se tanto, com percussionistas cuja técnica não contempla o suingue. Além disso, valorizando o tema do abandono amoroso não com lamúrias, mas com o “fino da fossa”, destacam-se também canções combativas, com críticas sociais e políticas, com verdadeiras palavras de ordem, caras ainda hoje, como deixa claro o sucesso do trecho citado por Marcelo D2, “Deixa, deixa, deixa / Eu dizer o que penso dessa vida / Preciso demais desabafar”.

Para concluir, cabe indagar por que enaltecer cantoras assim. Com o passar dos anos, cantoras do rádio, de boate e de estilos de época terminaram eclipsadas por cantoras pops, bem menos cantoras, e cantoras de apartamento, oriundas da pequena burguesia. Quanto às cantoras pops, a maioria, insistindo antes na interpretação que, propriamente, no canto, parecem não compreender que, na música, aquela se subordina e este, e não o contrário; dessa maneira, artista tais quais Maria Bethânia, Simone e Fafá de Belém se perderam diante da indústria cultural, descuidando da música e investindo em performances discutíveis, descaracterizando-se totalmente. Já as cantoras de apartamento, embora algumas se esmerem em cantar, estudando canto compulsivamente, não se esqueceram da voz, mas desconhecem, enquanto moças pequeno burguesas, preservadas das mazelas do mundo, que a música não se faz apenas com vozes afinadas, mas com suingue, e isso se aprende cantando em batucadas, orquestras, bandas de baile e conjunto de boate; não basta serem acompanhadas por músicos tão medianos como elas, que essas artistas conseguem escapar da sensaboria. Por fim há, ainda, na pequena burguesia, aquelas que, sabendo bem pouco de canto, apostam apenas na beleza e na sensualidade, por exemplo, Ana Cañas e Marina Sena. Quanto a isso, nada contra a beleza, mas na música, ela se torna simplesmente acessória, sendo mais apropriado, para tais cantoras, carreiras de modelos fotográficos. Sem dúvida, as belezas de Gal Costa, Beth Carvalho, Clara Nunes e Zezé Mota, longe de obstaculizar as respectivas carreiras, contribuíram para tanto, contudo, longe das apresentações e das fotografias, o canto perdura, revelando-se a verdadeira beleza.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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