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Juca Simonard

Editor da revista Na Zona do Agrião e redator do Dossiê Causa Operária

Coluna

Clássico quente

Fluminense x Vasco foi um clássico como não víamos há muito tempo. O futebol sobrevive!

A atuação do Vasco da Gama no confronto contra o Fluminense no Campeonato Carioca, nesta quarta-feira (15), foi surpreendente. De fato, o time, ameaçado pelo rebaixamento no Brasileirão no ano passado, principalmente por seu início desastroso, deu um grande salto de qualidade com a chegada dos treinadores argentinos Ramón e Emiliano Díaz.

Os Díaz tiraram o Gigante da Colina do rebaixamento no ano passado e, agora, ajeitaram o time, que vem melhorando. No Maracanã, o clube cruzmaltino protagonizou uma grande atuação contra o Tricolor, líder do Carioca e atual campeão da Copa Libertadores.

Foi um verdadeiro clássico, do jeito que gostamos, apesar do placar ter ficado nulo ao final da partida.

Do lado vascaíno, grande atuação do “francês” africano Dimitri Payet. No Fluminense, o jovem volante André, joia do futebol brasileiro, garantiu que o Vasco não ganhasse a partida.

Mas o grande destaque foi a porcaria da arbitragem de Bruno Mota Correia, que perdeu totalmente o controle da partida. Apesar da expulsão do treinador Fernando Diniz e do zagueiro Thiago dos Santos, o juiz prejudicou mais o Vasco — que perdeu o seu general da defesa Gary Medel, expulso. Ainda ficará, no próximo jogo, sem o seu outro zagueiro, João Victor, que recebeu seu terceiro amarelo.

Para piorar, teve a polêmica dos pênaltis, dos gols anulados e da própria expulsão de Medel, que, efetivamente, não fez nada.

Com a palavra, Emiliano Díaz, na coletiva de imprensa:

“Hoje o Vasco entendeu que foi roubado. Foi algo absurdo. Dois gols válidos, um pênalti que o VAR reconheceu, expulsão do Medel sem ter feito nada. Querem ser mais protagonistas que os jogadores. Mais um jogo que somos prejudicados. Fico muito orgulhoso do grupo. O que deixa a gente chateado é que não vão falar do bom jogo que o Vasco fez. O Fluminense é um grande time, não tem nada a ver com isso, mas como falei com o Felipe Melo, o árbitro estragou o espetáculo.”

Assino embaixo.

Mas, de qualquer forma, foi um clássico como não víamos há muito tempo, honrando a tradição: juiz péssimo, porradaria, jogadores dando o sangue em campo, e muito mais. O futebol sobrevive!

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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