No domingo (25) a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou que está suspendendo algumas sanções que impôs entre 2020 e 2023 à Guiné e Mali. Serão removidas as sanções financeiras e econômicas contra a Guiné e suspensas as restrições à contratação de malianos para cargos profissionais nas instituições do bloco. No sábado (24), a organização também anunciou que estava suspendendo sanções impostas ao Níger.
A política de sanções da CEDEAO, uma organização controlada pelo imperialismo, existe, pois nos últimos 4 anos golpes militares nacionalistas aconteceram na Guiné, no Níger, no Mali e no Burquina Fasso. No caso desses últimos três a radicalização foi tão grande que se formou um novo bloco, a Confederação do Sael, que deixou a CEDEAO. A suspensão das sanções é uma demonstração da derrota da CEDEAO e, portanto, do imperialismo na África.
É importante lembrar que em um período de dois anos as tropas francesas foram expulsas do Máli, no Burquina Fasso e do Níger. A fraqueza militar se relaciona diretamente a fraqueza política do imperialismo