Na quarta-feira (3), o porta-voz da Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, se pronunciou em uma coletiva de imprensa sobre a guerra na Palestina. Ele colocou que é impossível destruir a ideologia do Movimento de Resistência Islâmica, Hamas. Em suas palavras: “certamente é possível degradar significativamente a capacidade de operação, treinamento e realização de ataques de uma organização terrorista ao atacar sua liderança… você vai eliminar a ideologia? Não. E é provável que você apague o grupo da existência? Não.”
E ele continuou: “não acreditamos que ataques militares por si só vão erradicar uma ideologia. E é improvável que você se livre de cada membro do Hamas. Então, nesse sentido, você ainda precisa se reconciliar com o fato de que pode haver alguns membros do Hamas por aí mesmo quando sua operação militar estiver encerrada. O Hamas ainda mantém uma postura de força significativa dentro da Faixa de Gaza”. Ou seja, o governo Biden admitiu a derrota militar e política do Estado de “Israel”.
Sobre a situação do Iêmen, onde se desenvolve a crise sobre o Mar vermelho, ele comentou: “primeiro, 13 outras nações aderindo à linguagem como essa – ou 13 nações no total, 12 além de nós – eu acho que é significativo. Os países estão cada vez mais cientes dessa crescente ameaça ao livre fluxo de comércio no Mar Vermelho pelo [Ansar Alá] e estão cada vez mais dispostos a expressar seu desconforto com isso”.
Aqui os EUA se vangloriam da adesão das nações, no entanto, isso é uma farsa, pois a maioria não aderiu de fato à Operação Guardião da Prosperidade, que vista atacar o Iêmen. Além disso, nenhuma nação grande no mundo árabe aderiu à operação, o que retira ainda mais a sua legitimidade e capacidade real de contenção militar.