A ADL – Liga Antidifamação – lançou recentemente uma página na internet com a finalidade de pressionar as universidades norte-americanas a censurarem os estudantes que lutam pela Palestina. A página faz parte da mais nova campanha de censura do lobby sionista contra o movimento estudantil norte-americano em defesa da Palestina: “Not on my campus” – Não no meu campus, em tradução livre.
O portal tem por objetivo criar um canal de denúncias sionistas contra os movimentos em defesa da Palestina nas universidades americanas e instruir grupos sionistas a como combater a mobilização estudantil, incluindo passos e demandas para atacar os defensores da Palestina, oferecendo advogados para processar alunos, professores e universidades que se manifestem em defesa da Palestina e criando códigos de conduta que as universidades devem seguir para se tornarem “mais seguras para judeus”.
A ADL é uma organização “não-governamental” centenária. Fundada em 1913, afirma ser uma organização destinada a combater o antissemitismo no mundo. Entretanto, ambas as afirmações, encontradas em seu sítio, são falsas. A Liga Antidifamação é ligada a “Israel” e patrocinada pela burguesia sionista. O “combate ao antissemitismo” não passa de uma falácia para a perseguição dos defensores da Palestina, inclusive perseguindo jornalistas judeus norte-americanos que apontam as atrocidades cometidas por “Israel”. A ADL possui uma lista infindável de difamações, perseguições, espionagem e falsificações contra judeus e não-judeus que defendem a Palestina; apenas para exemplificar a ADL espionou e difamou o analista político judeu americano Noam Chomsky por defender a Palestina e se tornou um agente de censura “de confiança” para o YouTube, selecionando materiais que defendiam a luta palestina, acusando-os de antissemita e os retirando do ar.
Os estudantes dos Estados Unidos são neste momento a vanguarda do movimento estudantil mundial na luta pela Palestina. Com mais de 50 universidades mobilizadas ou ocupadas pelos estudantes que defendem a luta do povo palestino, protestos e acampamentos organizados pelos estudantes eclodem todos os dias em todos os cantos do país. Em resposta, o governo norte-americano e o lobby sionista prenderam mais de 2.000 estudantes nos protestos e acampamentos. Intensificando a repressão contra o movimento palestino, a polícia atacou os acampamentos estudantis, gerando confrontos violentos. Além de ter liberado o ataque de grupos sionistas contra os acampamentos pró-Palestina.
A repressão contra àqueles que defendem a Palestina tende a aumentar cada vez mais nos EUA. Para manter o genocídio no Oriente Médio, o governo Biden precisa reprimir toda e qualquer manifestação em solo americano. O imperialismo não pode deixar o genocídio em Gaza tornar-se um novo Vietnã, pois sabe que isto trará o fracasso de sua operação na Palestina. A mobilização da ADL, dando instruções e meios para combater os estudantes, nada mais é do que uma manifestação desta necessidade. Pressionar a vanguarda norte-americana para que esta não impeça os objetivos nazistas do sionismo.