Na quarta-feira (8), o Estado de “Israel” demoliu 47 de 60 casas de uma vila de beduínos na região do Negueve. Já são 400 pessoas que terão de se deslocar devido ao ataque fascista dos sionistas.
É importante destacar que essa comunidade de beduínos possui cidadania de “Israel” e mesmo assim é tratada dessa forma, pois são palestinos e não colonos sionistas. Muitos deles chegam a servir no exército israelense, mesmo assim eles não têm proteção do Estado.
Essa demolição parte de um plano maior de limpeza étnica de partes do deserto do Negueve para a expansão dos assentamentos. As retroescavadeiras israelenses começaram a demolir 47 casas na aldeia de Umm Batin, alegando que não possuem as devidas licenças de construção. Essa é a alegação mais comum para as centenas de demolições criminosas que acontecem todos os anos.
Em uma publicação no X, o ministro de Segurança Nacional de extrema direita, Itamar Ben-Gvir, elogiou as demolições como “um passo importante para restaurar a governança” e prometeu que “Israel” demoliria mais casas.
O Comitê Diretor Superior dos Árabes do Negueve taxou as demolições de um “crime sem precedentes” contra “cidadãos árabes do Negueve”.