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Editorial

Até onde vai a perseguição contra Monark?

Apresentador agora corre o risco de ser preso por "descumprimento de decisão judicial"

Nesta semana, a Polícia Federal declarou haver indícios de que o apresentador Bruno Aiub “Monark” teria cometido “crime de descumprimento de decisão judicial”. Isso porque, após ter sido proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de utilizar suas redes sociais, Monark, decidiu criar novas contas e continuou criticando o Judiciário brasileiro. Em abril do ano passado, Moraes havia proibido Monark de difundir “fake news” sobre a atuação do Supremo ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Conforme o Código Penal, quem exerce atividade ou direito de que foi suspenso ou privado por decisão judicial pode ser punido com três meses a dois anos de detenção, ou multa.

A insistência das forças repressivas do Estado brasileiro em punir Monark mostra claramente que está sendo instaurada uma ditadura no Brasil. O jovem apresentador, sabe-se lá por que, tem sido utilizado de maneira covarde por figuras como Alexandre de Moraes e Flávio Dino para levar adiante um combate contra os direitos democráticos da população.

A perseguição a Monark começou com o “cancelamento” nas redes sociais, resultado da política repressiva dos identitários, muitos dos quais se dizem “de esquerda”. O rapaz foi rapidamente classificado como “nazista” por defender, hipoteticamente, o direito de um nazista criar um partido nazista – isto é, por defender a liberdade de organização. No mesmo período, para a alegria da Rede Globo, que via no Flow Podcast um concorrente, Monark foi desligado da empresa que fundou.

Depois de já ser pintado como “grande vilão”, Monark passou a ser diretamente perseguido por Alexandre de Moraes. Um jovem de seus trinta e poucos anos, que não faz mais que dar sua opinião na Internet, passou a ser considerado um “disseminador de notícias falsas” e uma ameaça ao “Estado democrático de direito” por um juiz! E não por qualquer juiz: um juiz que só está onde está por causa de um golpe de Estado…

Monark foi advertido, suspenso e finalmente banido das redes sociais. Ao mesmo tempo, passou a ser processado pelo então ministro da Justiça, que, muito preocupado com a “democracia”, conseguiu uma liminar impedindo-o de fazer qualquer comentário sobre sua figura bem no dia em que era sabatinado no Senado Federal para enfim se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal.

Não bastasse tudo isso, Monark, que sequer mora no Brasil, agora corre o risco de ser preso por “descumprir” uma decisão. E qual grande crime cometeu dessa vez? Criar um perfil nas redes sociais. A questão está clara: no que depender do Estado brasileiro, Monark não poderá falar nunca mais na Internet.

O que acontece com Monark já está acontecendo com muitas pessoas. O caso de maior destaque no momento é o do jornalista Breno Altman, que está sendo ameaçado de ter suas contas nas redes sociais suspensas por criticar “Israel”. Da mesma forma, o Partido da Causa Operária corre o risco de ter seu registro cassado por defender o povo palestino.

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