Na última terça-feira (26), na Alemanha, entrou em vigor uma lei que obriga aqueles que quiserem cidadania alemã a declarar que apoiam o direito de existência do Estado de “Israel”.
“Qualquer pessoa que partilhe os nossos valores e se esforce pode agora obter um passaporte alemão mais rapidamente e já não tem de abdicar de parte da sua identidade, abdicando da sua antiga nacionalidade. Mas também deixamos igualmente claro: quem não partilha os nossos valores, não pode obter um passaporte alemão. Traçamos uma linha vermelha nítida aqui e tornamos a lei muito mais rigorosa do que antes”, disse a ministra do Interior, Nancy Faeser.
A mudança ocorre em um momento em que a ocupação sionista assassinou, desde 7 de outubro de 2023, mais de 35 mil palestinos, incluindo 15 mil crianças. A exigência do governo da Alemanha, nesse sentido, é que o requerente a cidadania declara apoio ao genocídio cometido por “Israel” na Palestina.