O portal israelense Globes realizou uma pesquisa com israelenses que fugiram da região norte do país com medo dos ataques do Hesbolá.
O estudo mostrou que mais de um terço dos colonos amostrados estavam preocupados com o estado de segurança, bem como com a ausência de serviços no norte, e têm dito aos seus filhos para não retornarem à “vida de refém” no norte.
77% dos colonos supostamente nunca esperavam ter que sair de suas casas, enquanto 91% não esperavam que a evacuação durasse mais de três meses.
Além disso, 36% dos entrevistados revelaram que estavam atualmente desempregados, enquanto 34% relataram estar trabalhando em casa. O estudo mostra uma dispersão entre desemprego, licença não remunerada, novos empregos e trabalhar no mesmo emprego, mas em uma localização geográfica diferente.
No âmbito mental e familiar, 23% dos entrevistados disseram que suas relações familiares foram prejudicadas, enquanto um quinto recorreu a tratamentos de saúde mental devido ao aumento do abuso de substâncias (tabaco, consumo de álcool etc.).
74% dos entrevistados condicionaram seu retorno a uma operação militar de segurança que afastasse o Hesbolá da fronteira, ou pelo menos garantisse uma presença militar constante na área.
Além disso, 55% acreditam que apenas uma guerra em grande escala mudaria a situação.
73% afirmaram que a população de colonos do norte diminuiria, enquanto apenas 32% acreditavam que o conflito passaria e a situação voltaria ao normal. 63% enfatizaram que não confiam no governo israelense para proporcionar um retorno rápido.