Nesta terça-feira (19) o Ministro da Defesa Russo, Sergey Shoigu, reunindo-se com funcionários do ministério e também o presidente Vladimir Putin, fez um balanço da situação da guerra na Ucrânia desde o início do conflito. Se através da imprensa já era possível ver que a situação do imperialismo e dos ucranianos estava muito difícil, os dados mostram que a derrota total do regime está se aproximando, se já não aconteceu.
Shoigu afirmou que “desde o início da operação especial, as baixas das forças armadas ucranianas ultrapassaram 383.000 membros do serviço, entre mortos e feridos, 14.000 tanques, veículos de combate de infantaria e transportadores blindados, 553 aviões de guerra e 259 helicópteros, 8.500 peças de artilharia e sistemas de lançamento de foguetes múltiplos”. O Ministro aponta que a maior perda de soldados ucranianos aconteceu depois da fracassada contra-ofensiva, lançada no início de junho deste ano: 159 mil homens.
Ainda conforme o ministro, a derrota na região não seria apenas dos ucranianos. As informações e os dados mostram claramente como a OTAN estava participando diretamente do conflito. Citando interceptações de rádios, com pessoas falando inglês e polonês, Shoigu afirmou que na Ucrânia, “os membros do serviço da OTAN estão operando diretamente sistemas de defesa aérea, mísseis balísticos táticos e sistemas de lançamento múltiplo de foguetes”.
O chefe da defesa russa disse que mais de 5 mil combatentes estrangeiros foram mortos desde o início das hostilidades em fevereiro de 2022, entre eles 1.427 polacos, 466 norte-americanos e 344 britânicos. “Trabalhando no interesse das Forças Armadas Ucranianas estão 410 dispositivos militares e espaciais de dupla finalidade da OTAN ”, estimou Shoigu.
Por outro lado, o presidente russo, afirmou que o imperialismo ainda não teria abandonado a estratégia de conter a Rússia em sua ofensiva na Ucrânia, dizendo também que não desistirá dos objetivos russos para a operação militar especial.
As tropas russas estão no controle estratégico e agem agora como bem entendem, esclareceu.“No fundo, estamos fazendo o que consideramos necessário, o que queremos. Onde quer que… os comandantes decidam que a defesa ativa é melhor, ela ocorre. E onde for necessário, melhoramos as nossas posições”, afirmou Putin.
Outro ponto que aconteceu justamente ao contrário do que se tentou e imaginou o imperialismo com as sanções econômicas e que foi observado e elogiado pelo Ministro Shoigu, foi o crescimento da indústria de defesa da Rússia. “Apesar das sanções, fabricamos mais armamento de alta tecnologia do que os países da NATO ” e concluiu afirmando que “a partir de hoje, o exército russo é o mais bem preparado e mais pronto para o combate do mundo, armado com armas de ponta testadas em combate.”
Desde o início do conflito a Rússia procurou aumentar gradativamente a produção de materiais bélicos e de defesa. Segundo o ministro, o setor produz hoje 5,6 vezes mais tanques e cerca de 3,5 vezes mais veículos de combate de infantaria e veículos blindados de transporte de pessoal. A produção de drones e projéteis aumentou quase 20 vezes mais. Shoigu ressaltou que todas as tropas em combate estão totalmente abastecidas de tudo que precisam.