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Agentes do Estado

Pistoleiros estão ameaçando acampamento do MST na Bahia

Pistoleiros e agentes do Estado uma face da mesma moeda.

Nos últimos anos, a escalada de violência no campo e regiões adjacentes aos latifundiários tem aumentado significativamente desde o golpes de 2016; assassinatos e massacres nos governos da direita têm sido um padrão de comportamento dos latifúndios no Brasil. Várias denúncias são feitas pela Comissão Pastoral da Terra – CPT, pela CUT e pelo MST, no entanto, com pouca mobilização popular e com pouca ação do Estado burguês para resolver os conflitos. Os focos de ocupação têm aumentado e pressionam o para cumprir os acordos feitos tempos atrás e fazer a reforma agrária.

Recentemente, foi relatado no jornal periódico, pelo coletivo de Comunicação do MST na Bahia, que um grupo de servidores públicos tem se prontificado a ameaçar famílias acampadas no município de Casa Nova/BA, no norte da Bahia. A região fica perto dos perímetros irrigados do distrito público Distrito de Irrigação Nilo Coelho – DINC e administrado pela CODEVASF, órgão do governo responsável pela operação e manutenção desse trecho de irrigação.

O direito à água e à vida são inconstáveis na Constituição Federal, e devem ser garantidos tais direitos a todo custo e nessa toada a revindicação do grupo, que conta com mais de 500 famílias que ocupam o território, é que se cumpra o acordo de 2008 entre Governo Federal e Estadual, CODEVASF e MST para aquisição de 13 mil hectares para assentar mais de mil famílias.

O acampamento tem cerca de 1600 hectares de terra pública e se chama Francisco da Silva. Este tem sofrido ameaças e abusos. A direção atual da CODEVASF conta como responsáveis Marcelo Andrade Moreira Pinto, diretor-presidente – contato: (61) 2028-4660 –, e Luis Napoleão Casada Arnaud Neto, diretor da Àrea de Gestão dos Empreendimento de Irrigação – contato: (61) 2028-4810.

O atraso das negociações e no cumprimento dos acordos trazem uma realidade de extremo atraso nas áreas urbanas. Um verdadeiro caos é instalado nessas regiões, e grande parte desse caos é promovido por agentes do Estado a serviço do latifúndio e contra os interesses dos trabalhadores para evitar e prolongar a reforma agrária.

+ Veja mais sobre o atraso rural nesse artigo.

A equipe armada do DINC tem feitos rondas ostensivas no acampamento e lá promove o terror para quem ocupa aquelas terras. Sabemos do que esse grupo é capaz e o quão é importante a agricultura familiar na alimentação da população brasileira. A reforma agrária é absolutamente necessária para retirar o poder do latifúndio. O latifúndio representa retrocesso para os trabalhadores, para a economia, e em grande medida um retrocesso social que visa precarizar e escravizar a população do campo.

O MST cumpre um grande papel nessa ações de ocupação no campo e a leitura mais acertada do movimento é justamente essa “de intensificar as ocupações no campo para pressionar a reformar a reforma agrária no Governo de Lula que para os olhos dos trabalhadores é uma esperança; e para se fazer cumprir os acordos e a grande promessa da reforma agrária é preciso mobilizar e apoiar o MST nas suas ações e nesse Abril pressionar todos focos de ocupações para se intensificarem e incorporar mais famílias que precisam da terra e aumentar as ocupações em nível naciona”l.

+ Veja mais sobre o apoio ao MST. (https://mst.org.br/2023/03/15/na-bahia-familias-acampadas-sofrem-ameacas-com-armas-de-fogo-de-segurancas-da-codevasf/)

O latifúndio é responsável por uma chacina diária não relatada nos autos de inquéritos policiais, e todos esses crimes são classificados como crimes sem solução, ou, no final das contas, como uma estatística que não vincula o latifúndio como responsável. Essa grande facção no Brasil no Campo tem apoio do Estado e das milícias para cometer todos os crimes relatados pelos jornais periódicos do MST, CPT e pela Liga dos Camponeses Pobres – LCP.

A única forma de conquistar a reforma agrária e impedir todo esse movimento assassino no campo promovido pelo latifúndio é a organização de autodefesa dos acampamentos e para isso é preciso se organizar em grandes blocos vermelhos e em grandes conferências para organizar e articular os quadros para luta no campo e defesa do governo lula contra o Mercado Financeiro.

+ Veja mais sobre a ocupação de latifúndio, https://causaoperaria.org.br/2023/ocupacao-de-latifundio-nao-e-violencia-no-campo/

+ Veja sobre o abutre do mercado financeiro contra o governo Lula, https://www.youtube.com/watch?v=gbE4lD0cxCo

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