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Recursos energéticos

Petrobrás deve ser 100% do povo brasileiro, não dos parasitas

FUP, CUT e a militância de esquerda devem realizar uma ampla mobilização pela reestatização da principal companhia nacional e seu controle pelos trabalhadores

O jornal O Globo, inimigo ferrenho da soberania nacional brasileira, publicou reportagem ontem (02) em que informa que o governo federal estaria avaliando retomar o controle dos preços do petróleo, entregue em 2016 ao “mercado” internacional (ou seja, aos especuladores imperialistas) pelo regime golpista de Michel Temer (MDB).
Estaria em discussão a proposta de acabar com a Paridade de Preços de Importação (PPI), que é 100% baseada na cotação do petróleo no mercado internacional e do dólar. Assim, somente 15% do cálculo seria atrelado às cotações internacionais, enquanto 85% seria feito baseado nos custos de produção nacional.
Se for levada adiante e implementada, a medida resultará praticamente no retorno da política de preços da Petrobrás anterior ao golpe de Estado. Certamente representaria uma vitória pontual contra os interesses das petroleiras estrangeiras e dos especuladores parasitas que apoiaram o golpe para abocanhar uma fatia ainda maior do nosso petróleo e dos ganhos da Petrobrás.
Contudo, ainda assim seria insuficiente. O problema da Petrobrás não é apenas sua política de preços. Ela foi praticamente privatizada, sendo de fato controlada pelos acionistas privados, que gozam do segundo maior montante de dividendos do mundo. Isto é, uma empresa que foi criada e mantida pelo Estado brasileiro agora serve para alimentar a sede de lucro de parasitas estrangeiros.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está exercendo pressão sobre o governo para reverter o desmonte da Petrobrás. Nos últimos dias, a FUP pediu o cancelamento de todas as privatizações dentro da empresa e conseguiu com que o Ministério de Minas e Energia anunciasse a suspensão por 90 dias de todas as vendas que estavam em andamento ou cujo processo ainda não havia sido concluído.
Mas, ao mesmo tempo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu uma “punhalada nas costas do governo”, como denunciou a própria FUP. Ele indicou para o conselho de administração da Petrobrás nomes que são ligados aos partidos da direita golpista como União Brasil e PSD – seu próprio partido. Silveira ignorou a lista indicada pelo governo e nomeou “privatistas” e “entreguistas”, nas palavras da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.
“Ele não pode colocar um conselheiro que seja contra o que o presidente falou na campanha. Estelionato eleitoral não pode não”, declarou Gleisi.
Alexandre Silveira e o PSD são infiltrados no governo. Não desempenharam nenhum mísero papel na campanha para eleger o presidente Lula e estão aí para sabotar o governo por dentro. Seus interesses são absolutamente contrários aos interesses dos trabalhadores, dos petroleiros e do próprio Lula. O governo está cheio de quinta-colunas, como os ministros do União Brasil e do MDB. Todos eles trabalham para entregar as riquezas naturais e nossos recursos energéticos para os parasitas internacionais. Não devem fazer parte do governo.
Os companheiros petroleiros, a FUP, a CUT e a militância do PT devem exercer uma forte pressão sobre o governo do companheiro Lula a fim de garantir que as reivindicações populares sejam atendidas. Uma das principais delas, histórica, é a restituição da Petrobrás 100% ao Estado brasileiro. O petróleo é nosso! Fora parasitas do mercado financeiro, fora banqueiros e especuladores imperialistas!
Está na ordem do dia uma campanha de massas em torno dessas palavras de ordem. Os sindicatos, movimentos sociais, partidos de esquerda e todos aqueles que se consideram democratas e progressistas precisam entrar nessa campanha. Acima de tudo, não são os acionistas que devem controlar a Petrobrás, mas sim os seus próprios operários, os petroleiros. Por uma Petrobrás 100% estatal e sob o controle dos trabalhadores!

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