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Imperialismo na Amazônia

Petro e Lasso unidos “contra os crimes ambientais”

Direita tradicional e identirarismo unidos para a entrega da Amazônia

Na terça feira 31/01, na cidade de Tulcán, no norte do Equador, fronteira com a Colômbia, um conselho binacional para o combate de crimes ambientais e o crime organizado foi criado entre os países, o acordo foi firmado pelos respectivos presidentes: O banqueiro Guillermo Lasso do Equador e o identitário colombiano Gustavo Petro.
O principal traço em comum entre os dois presidentes está na defesa da política imperialista em seus países, um pela direita tradicional, Lasso, e Petro com o verniz esquerdista identitário similar a Gabriel Boric, o Boulos chileno.

Lasso assumiu a presidência em 2021 em uma disputa claramente manipulada pelo imperialismo, derrotou Andrès Arauz, nacionalista burguês apoiado por Rafael Correa, ex presidente do país que sofreu golpe em 2017, impossibilitando sua reeleição.

Arauz mostrou-se conciliador e moderado em campanha, para dividir seu eleitorado estava Yaku Pérez, falsa liderança indígena apoiada pelo imperialismo através da política identitária.  Não havendo necessidade de eleger um candidato esquerdista adaptado ao golpe em curso no país, o caminho ficou livre para o candidato direto da burguesia. Lasso teve cerca de 52% dos votos.

Petro foi eleito em 2022 com 50,88% dos votos, tem como vice Francia Márquez, ambientalista negra na medida certa para conquista do eleitorado pequeno-burguês identitário e consequentemente uma pessoa adequada para levar adiante os interesses imperialistas na questão ambiental, dos negros e das mulheres.

No encontro, Lasso ressaltou a questão do combate ao crime organizado relacionado ao tráfico de drogas, que tem aumentado sua área de atuação no Equador a partir da fronteira com a Colômbia. “um dos principais desafios da relação bilateral é a cooperação em matéria de segurança” para combater “fenômenos como o crime organizado, o tráfico ilícito de drogas e crimes conexos”. Declarou o banqueiro.

Podemos esperar então a continuidade da interminável guerra as drogas, política imperialista que visa apenas reprimir a população pobre envolvida nessa atividade por falta de opção, nunca houve nessa política qualquer real intenção de resolver de fato a epidemia de drogas que assola o ocidente.

Petro, o identitário colombiano, trouxe as questões ligadas ao ambientalismo. Sobre a região declarou: “o maior potencial de energia limpa do mundo”,” A Colômbia e o Equador podem ser um eixo fundamental do planeta, da geopolítica, mas em última instância da vida e da existência humana”. Ressaltou também sobre a necessidade da “integração energética”.

Dessa maneira percebemos que não há qualquer preocupação com a soberania dos países que dividem a região amazônica, muito menos um plano conjunto que visa garantir aos povos locais meios de sobrevivência e desenvolvimento.

O encontro entre os dois presidentes traz algo significativo, é a união de duas marionetes do imperialismo que supostamente representam campos políticos opostos. Porém na prática, a união se mostra bem disposta a levar adiante a política do imperialismo norte-americano.

Na verdade ambos representam as duas vertentes políticas através das quais o imperialismo finca suas garras na América latina e principalmente na Amazônia. São elas a direita tradicional e o identitarísmo.

A política em relação à Amazônia deve ser não somente independente do imperialismo como de combate a ele. A região diz respeito aos países que nela estão. É necessário o combate as ONG’S , que na falsa defesa do ambiente e de sua população, visam somente entregar as riquezas desses países para os norte americanos. Precisamos também denunciar as falsas lideranças por elas financiadas, pois são essas que iludem parte da esquerda e ajudam no processo da dominação imperialista, transformando nossa região cada vez mais em um quintal dos norte americanos.

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