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O futebol do povo

Paulistão mostra que não há nada de monótono nos estaduais

Paulistão é muito mais emocionante que o monótono futebol europeu

Em uma matéria do sítio “UOL” a respeito do campeonato paulista, do dia 14/03/2023, os “jornalistas”: Menon e Maurício Prado, travam uma discussão sobre qual eliminação foi pior, a do São Paulo para o Água Santa (São Paulo eliminado nos pênaltis) ou à eliminação do Corinthians para o Ituano. Se trata claramente de uma campanha hostil contra o futebol nacional, para variar. A burguesia não está interessada nos campeonatos populares e sim nos mais rentáveis, lucrativos e de maior alcance (de preferência europeu).

A tentativa de acabar com o Paulistão, campeonato onde os maiores rivais regionais se enfrentam, não é de hoje. Os “especialistas” decidiram que a qualidade técnica não é aproveitável, que o calendário futebolístico é nocivo aos jogadores etc. Todo o raciocínio tortuoso apresentado pelos colunistas da imprensa burguesa, demonstra um ataque em geral ao futebol brasileiro, deixando de lado o fato da competição ser disputadíssima, sempre surgindo novos jogadores que seguem carreira nos grandes times do futebol nacional e até mesmo na “esplendorosa” Europa (queridinha dos comentaristas ‘nacionais’), por exemplo, Gabriel Martinelli, jogador “descoberto” no campeonato paulista, quando ainda atuava pelo Ituano.

Apesar da tristeza apresentada por qualquer torcedor, característica típica dos amantes do futebol brasileiro, não se pode deixar de lado o fato destes campeonatos serem extremamente dinâmicos, ao contrário do futebol chato e pragmático europeu, esporte estranho ao brasileiro, em que se destaca o físico, o porte físico, a força etc., tudo, menos o futebol, ou melhor, o futebol alegre e ousado brasileiro. Qualquer torcedor há de admitir, é muito mais emocionante assistir um Corinthians e Ituano ao invés de ver os “robôs” tocando de lado. Não há nada de monótono nos nossos campeonatos.

A burguesia, com seu único objetivo de vida: o lucro, procura elitizar o futebol, contrariando sua verdadeira essência, ao menos no Brasil, ou seja, seu caráter proletário, o futebol é assistido pelas grandes massas trabalhadoras, os melhores jogadores são de origem humilde, nas camadas mais pobres das classes sociais. Além da tentativa frustrada, impopular da retirada dos campeonatos estaduais, outras estratégias são alvejadas; por exemplo à transformação dos clubes em empresas privadas (SAF).

Seu objetivo final é transmitir um jogo, “clássico” da Pepsi x Coca-Cola. Logicamente retirando todo aspecto popular e emocionante do esporte mais querido do Brasil, podemos analisar à situação do Cruzeiro, após o clube ser privatizado, aF imprensa de conjunto defendeu a suporta eficácia do clube-empresa, atribuindo, como sempre, aos poderes divinos e angelicais dos empresários (setor puro), bom, concretamente o preço de ida aos estádios foi às alturas, o manto, a camiseta oficial do gigante estrelado ficou inacessível a maioria dos torcedores e, o mais importante, os resultados não são os melhores, gerando um enorme desconforto na sua base, sua verdadeira base: o povo. Após a troca do mascote tradicional do Cruzeiro, os torcedores se revoltaram e manifestaram seu descontentamento da seguinte maneira:

“Ronaldo, gordão, devolve o raposão!”

Interessante entender que mesmo sendo o objetivo dos ricos para o futebol: transformá-lo em uma máquina de dinheiro, tem resistência, por parte do setor esmagado da sociedade, do setor mais revolucionário e, se tratando de futebol, o mais apaixonado.

Geração Enzo e Champions League - Na Zona do Agrião 29/05/22

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