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A farsa do imperialismo

Os verdadeiros antissemitas são os sionistas

Os acontecimentos mostram que a campanha hoje realizada pelo imperialismo que o anti-sionismo seria a mais coisa que o anti-semitismo é uma completa falsificação da realidade.

Em reportagem publicada no sítio na internet do jornal “The Eletronic Intifada”, um órgão de imprensa independente que denuncia o genocídio sionista na Palestina, foi denunciado “as raízes antissemitas do sionismo”. A reportagem esclarece que na prática, as acusações de “antissemitismo” sobre aqueles que denunciam os crimes de Israel é uma verdadeira farsa, e que os verdadeiros antissemitas estiveram por de trás da fundação do Estado sionista.

“Em 1986, Biden, então senador por Delaware, anunciou ao Congresso que uma política de apoio total e sem remorso a Israel é ‘o melhor investimento de 3 mil milhões de dólares que fazemos. Se não houvesse Israel, os Estados Unidos da América teriam de inventar um Israel para proteger os seus interesses na região.'”Cita o jornal.

Além disso, a reportagem levanta importantes dados históricos a respeito do surgimento do estado sionista de Israel. Um dos primeiros exemplos estão em “um livro de memórias de 1939 de Lloyd George, primeiro-ministro da Inglaterra de 1916 a 1922: ‘Parece estranho dizer que os alemães foram os primeiros a perceber o valor bélico da dispersão dos judeus.'”

O jornal descreve que “o que George tinha em mente aqui era a mobilização alemã dos judeus na Polônia contra a Rússia durante a Primeira Guerra Mundial. Na mesma passagem das suas memórias, George explica que foi este “valor bélico dos judeus” que o levou a interessar-se em Weizmann.”

Um ponto interessante é que outro conhecido próximo de Weizmann, um dos principais ideólogos do sionismo foi Arthur James Balfour, autor da Declaração Balfour, “uma declaração curta e intencionalmente vaga da aprovação da Grã-Bretanha à ideia de um lar nacional para o povo judeu a ser fundado na Palestina.”

No entanto, o que mais revela a ação cínica do imperialismo é que o próprio Balfour era, por si só, um verdadeiro anti-semita. Neste sentido, a reportagem passa o seguinte exemplo:

“Em 1905, ele apoiou leis para restringir a migração para a Grã-Bretanha – leis que tinham um enfoque em grande parte antijudaico. Assim que conheceu Weizmann, no entanto, Balfour sentiu que os planos sionistas para um lar no Médio Oriente poderiam muito bem ser coerentes com os interesses britânicos, tanto a nível interno – para manter o povo judeu fora da Grã-Bretanha – como a nível internacional – à medida que os ingleses procuravam manter os franceses longe do seu território. territórios coloniais.”

“Superando Biden, Balfour realmente foi em frente e ajudou a inventar um Israel, embora na sua forma embrionária. Balfour compreendeu que os interesses da Grã-Bretanha coincidiam com os do partido sionista na questão do estabelecimento de um Estado na Palestina.” Destaca ainda o sitio.

Nesse sentido um dos principais financiadores da primeira empreitada nos anos 50 foi justamente o Estado da Alemanha Ocidental. O jornal destaca que “O discurso político alemão durante a década de 1950 citava a “amizade” e o “milagre do perdão”. A Alemanha precisava de ser absolvida do seu papel no Holocausto aos olhos da Europa, e os fundadores de Israel precisavam de toda a ajuda que pudessem obter para construir um Estado.”

Os acontecimentos mostram que a campanha hoje realizada pelo imperialismo que o anti-sionismo seria a mais coisa que o anti-semitismo é uma completa falsificação da realidade. O sionismo foi diretamente impulsionado pelos maiores anti-semitas do mundo, pelos países imperialistas e seus governos que perseguiram estas populações nos últimos séculos. O que hoje Israel faz é equivalente, ou até pior ao que os nazistas fizeram durante a Segunda Guerra Mundial.

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