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Setor golpista

O parasitismo do “setor privado”

Os preocupados com Lula são os que não produzem nada

Foi noticiado pela imprensa capitalista, através da Folha de S. Paulo e outros meios de comunicação do setor financeiro, que o setor privado não tem recebido bem as declarações do presidente Lula. Gestores de fundos e investidores, nomes dados para os parasitas da sociedade, reagiram mal às manifestações do governo Lula, antes mesmo que o governo fizesse efetivamente alguma coisa.

Uma dessas parasitas, a gestora Verde Asset, por meio de seu chefão, o senhor Luis Stuhlberger, disse que o “novo governo parece adotar um modus operandi que lembra a frase de Azeredo Silveira sempre citada por Elio Gaspari ‘tem gente que atravessa a rua para escorregar na casca de banana que está na outra calçada’— com declarações absolutamente estapafúrdias sobre os mais variados temas, mas especialmente aqueles que dizem respeito à economia”.

O documento da Verde Asset diz, também, que “o país tem uma situação fiscal e de endividamento que inspira cuidados e cautela, mas os arroubos de vários ministros solapam diariamente a confiança que o setor privado necessita para investir e ajudar o país a crescer. Tal fórmula já foi testada nos governos Dilma e sabidamente levou a um desastre. O ponto de partida hoje é substancialmente pior que em 2010, mas parece não haver reconhecimento disso”.

Em primeiro lugar é preciso entender o que são esses parasitas, chamados de gestores e investidores. É gente que vive do suor do povo, que saqueia a riqueza nacional e reverte para a especulação financeira internacional, que entrega o patrimônio construído pelo povo para os banqueiros. É a turma que extorque o povo para gerar sua fortuna, ou seja, gente que não trabalha, que nunca trabalhou e pretende viver assim pelo resto de suas vidas.

Quando há uma iminência dessa verdadeira mamata acabar, mesmo que minimamente, eles acionam os métodos tradicionais para controlar os países, um golpe de Estado, por exemplo, como aconteceu com o próprio Brasil e o PT de Lula, em 2016. 

Agora, como o retorno de Lula, a contragosto deste setor privado, os parasitas começam a se retorcer contra às declarações do líder do PT e de seus nomeados, mesmo que efetivamente o governo não tenha feito quase nada ainda. Isso significa apenas que estão dispostos, se preciso for, a pôr abaixo o governo Lula ou desestabilizar propositalmente a economia nacional para manter os privilégios do chamado setor privado. 

Não se trata aqui de pequenos empresários e comerciantes, que ainda precisam trabalhar para obter seu sustento. Mas da camada mais alta da sociedade capitalista, aqueles que vivem somente da especulação, do rendimento dos juros, da especulação financeira. Não produzem mais nada na sociedade, não possuem nenhuma função social, não desenvolvem as forças produtivas, enfim, vivem como parasitas da produção e da economia social. 

Ora, este setor é justamente o pólo oposto dos trabalhadores, ou seja, seus inimigos de classe. Como regra geral, se os parasitas capitalistas estão insatisfeitos, por certo os trabalhadores estarão em situação melhor. Não é possível parasitas da economia (especuladores) e trabalhadores estarem satisfeitos ao mesmo tempo.

A função primordial dos trabalhadores e suas organizações neste primeiro momento de governo Lula é desagradar, e muito, este setor parasitário da economia. O governo Lula tem dado demonstrações de que isso será possível fazer, mas só teremos o resultado, de fato, com a mobilização popular em torno da questão.

De modo contrário, considerando a própria composição golpista do Congresso Nacional, a possibilidade de crises do governo Lula e mesmo sua derrubada são grandes. A manutenção do governo e o aprofundamento da insatisfação do setor privado parasitário até sua derrocada dependem da força popular, a mesma força que derrotou, nas urnas, Jair Bolsonaro em 2022.

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