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Guerra na Ucrânia

O imperialismo “fraqueja”

Em recente reunião governamental, o presidente russo Vladimir Putin deixou explícito a profundidade da crise em que o imperialismo mundial se encontra

Em recente reunião governamental do Conselho de Segurança do país, realizada na sexta-feira, o presidente russo Vladimir Putin deixou explícita a profundidade da crise em que o imperialismo mundial se encontra. O problema da guerra na Ucrânia, na situação política internacional, é fundamental. Como destacou o presidente russo, os países imperialistas, liderados pelos Estados Unidos, gastaram “quantidades colossais de recursos”, incluindo todo tipo de armas e “milhares de mercenários e conselheiros estrangeiros”, e mesmo assim fracassou em sua contraofensiva contra as forças militares russas.

A campanha de Kiev, apoiada pelo imperialismo, ao contrário, não produziu grandes resultados e levou a altos níveis de baixas ucranianas. A contraofensiva, assim, não foi nada além de uma operação de propaganda dos ricos países capitalistas, dispostos a lutar ‘até o último ucraniano’. 

Em certo grau, o imperialismo sabe que Kiev não pode derrotar Moscou, mas prolongará a guerra até onde der para tentar “sangrar” o governo Putin. No entanto, mesmo esse plano sem perspectivas de vitória, mas que o imperialismo precisa levar adiante para impedir o desenvolvimento e o controle da Rússia sobre a região, já começa a fracassar. 

Conforme denunciou o presidente russo, o imperialismo pode fornecer mais armas para a Ucrânia, causando mais danos à Rússia e prolongando o conflito, mas “os arsenais e estoques de armas soviéticas antigas em certos estados da OTAN estão esgotados em certa medida”. Além disso, a produção militar dos Estados imperialistas não consegue acompanhar a demanda, algo que é constante motivo de reclamações do fantoche Vladimir Zelensky, que chora a falta de recursos para combater os russos. Aumentar tal produção exigiria tempo e investimento ainda mais consideráveis.

Internamente, a situação ucraniana vai de mal a pior. A derrota cada vez mais próxima na guerra aumentou significativamente a impopularidade do regime imposto pelo imperialismo. Isso ocorre na medida que campanhas suicidas promovidas por Kiev matam dezenas de milhares de soldados ucranianos, sem conseguir vencer posições defensivas russas. Simultaneamente, o governo aumentou a mobilização em cidades e vilas. Como destacou Putin, o povo ucraniano está cada vez mais questionando em nome de quais “interesses egoístas” seus familiares estão morrendo. Prova disso são as notícias de deserções em massa dos soldados em batalhões ucranianos

No restante da Europa, a situação não é melhor. O imperialismo europeu, representado na União Europeia, se tornou um capanga subordinado ao imperialismo norte-americano. Enquanto os EUA estimulam o conflito que levam a um aprofundamento dos problemas econômicos nos Estados europeus, aproveitam também para enfraquecer seus próprios “aliados” da União Europeia.

A opinião pública europeia já começa a se colocar contra a guerra, denunciando o desperdício de dinheiro e esforços para apoiar um regime fantoche dos Estados Unidos contra a Rússia — sem nenhum benefício para os países europeus. Dessa forma, cresce a pressão sobre os governos imperialistas europeus e o movimento contra a guerra (além do apoio ao lado russo).

Corretamente, Putin afirmou que as únicas partes interessadas em alimentar o conflito na Ucrânia são as elites dos EUA e alguns líderes do Leste Europeu que acreditam que podem lucrar com isso. 

A guerra na Ucrânia está comprovando a debilidade do imperialismo mundial. Os países oprimidos do mundo inteiro já perceberam. Por isso, aparecem sinais, mais ou menos claros, de enfrentamento ao imperialismo na América Latina, na África, na Ásia e na própria Europa.

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