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Inflação

Números mostram pobreza crônica na Argentina

Argentina caminha a passos largos para à estagflação.

A situação econômica da Argentina é uma das mais drásticas da América Latina, resultado da política neoliberal praticada nas últimas décadas, privilegiando apenas à burguesia nacional e principalmente a internacional. As previsões divulgadas no jornal imperialista, Clarín Diário, com maior alcance no país, aponta que à situação econômica há de piorar, rumando para à “estagflação” (termo que indica crescimento da inflação ao mesmo tempo que à economia permanece estagnada, ou pior, tem um ‘crescimento’ negativo).

O número mais severo do país vizinho é o que coloca 38,9% da população urbana abaixo da linha da pobreza, sem contar com à população rural,  que geralmente é ainda mais miserável. A cada quatro, de dez pessoas que moram nas cidades, são pobres, ou seja, carecem de alimentos, saneamento básico, moradia e passam necessidades para sobreviver. Essa pobreza se reflete de forma mais brutal nos jovens menores de 17 anos, sendo 52,5%, mais da metade. Em janeiro, a cesta básica completa para uma família de quatro pessoas, foi avaliada em $163.539 pesos-argentinos, conforme os dados do instituto de pesquisa INDEC (Instituto Nacional de Estadística y Censo), o que equivale aproximadamente a três salários mínimos e meio, ilustrando de forma didática a dificuldade dos nossos vizinhos.

Os dados revelam que a previsão do “crescimento” do PIB vai ser negativo, -3,1%, enquanto à inflação chegará ao número extraordinário de 105%, o que configura o termo “estagflação”, demonstrando o estado de penúria econômica. Está previsto para março um aumento de 6,5%, motivando Alberto Fernandez (atual presidente da Argentina) a iniciar uma guerra contra à recessão. Esse cenário está se convertendo em aumentos significativos do custo de vida da população argentina: o transporte público, o gás (150%), os combustíveis, etc. Acabando com a segurança social no país, tornando os pobres ainda mais miseráveis. A classe trabalhadora já iniciou protestos para subir o salário mínimo de acordo com a inflação, reivindicação legítima, já que o custo de vida se tornou inalcançável. Uma pessoa que mora de aluguel, por exemplo, teve o aumento de 89%, se ela pagava $50.000 pesos-argentinos nos últimos 12 meses, passará a pagar aproximadamente $94.000 pesos-argentinos. Com essa realidade conflitante, acirra ainda mais à luta de classes, colocando em evidência a frase de Trótski: “A revolução é impossível, até se tornar inevitável”.

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