No último domingo (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem à África, criticou os países europeus se opondo ao que ele classificam como “neocolonialismo”, “protecionismo verde” e corrida por minerais como lítio, nióbio, cobalto e terras raras.
O presidente brasileiro afirmou que é preciso “evitar o neocolonialismo que leva a um novo ciclo de exploração predatória de minerais críticos e outros recursos naturais. A transição ecológica tampouco deve servir de pretexto para novos protecionismos verdes”. As declarações foram dadas durante a cúpula da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em São Tomé e Príncipe.
Seguindo na defesa de sua posição em relação ao “ambientalismo”, Lula destacou a importância de que as políticas públicas voltadas à preservação de florestas e da biodiversidade foquem nas pessoas. “Precisamos colocar as pessoas no centro das políticas públicas, criando soluções que remunerem de forma equitativa a preservação das florestas e da biodiversidade. Sem alimentação adequada não há perspectiva de uma vida digna”, disse.