A operação russa na Ucrânia escancarou para o mundo a decadência da autoridade política do imperialismo.
Armada até os dentes pela OTAN, a Ucrânia já perdeu mais de 200 mil soldados na guerra contra um país atrasado e agora sem alternativa para manter a sua autoridade, os Estados Unidos tentam levar a guerra adiante até o fim .
O suposto apoio inclusive por parte dos países imperialistas mais fracos ao governo de Zelensky são frutos de extrema coação econômica dos Estados Unidos e não de um alinhamento político natural, como explicou recentemente o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, “ tenho muitos amigos no mundo desenvolvido que me disseram que foram chamados pelos Estados Unidos a se posicionar contra a Rússia. Eles perguntaram, o que eu ganho em retorno? Você não será punido, foi o que lhes responderam…”, revelou o ministro.
E como uma verdadeira “fera ferida” o tom ameaçador e agressivo do imperialismo sobe com a perda de terreno para países como a Rússia e também a China.
Foi o que se viu por exemplo na declaração da deputada norte americana Maria Salazar, que com um sotaque verdadeiramente “gusano”, se dirigiu ao povo argentino para condenar o governo de Cristina Kirchner por negociar a compra de porta aviões com os chineses. A deputada se referiu à negociação como uma “péssima ideia”, um verdadeiro “pacto com o diabo”, uma política que poderia ter inclusive “consequências bíblicas”….
Mas os sinais da fraqueza política do imperialismo já são bastante evidentes.
Países que antes se viam na situação de serem obrigados a demonstrar subalternidade ao imperialismo, agora começam a levantar a cabeça, é o caso de alguns países africanos como o Congo, o líder do país, Taleb Sahara disse ao presidente francês Macron para ele não se intrometer nas eleições de seu país, “Você tem que parar de nos tratar e falar em tom paternalista. Você deve respeitar a África”.
Também o presidente da Namíbia, em conversa com o embaixador alemão em que o mesmo tentava argumentar para o líder africano contra os imigrantes chineses, ouviu do líder africano que “Toda vez que um ocidental vem aqui, é para falar dos chineses, qual é o seu problema? Nós sabemos como comandar o nosso próprio país, não somos sua marionete.”