Nesta quarta-feira (25), o governo alemão informou que enviou 14 tanques Leopard-2 e permitiu que outros países fornecessem o modelo para apoiar o Exército ucraniano. O país bávaro tem 376 blindados desse modelo.
Em um comunicado, o premiê alemão, Olaf Scholz afirmou o seguinte: “A decisão segue nossa conhecida linha de apoiar a Ucrânia da melhor forma possível”. Essa determinação também libera a doação de outros tanques desse mesmo tipo por parte dos demais países que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A Alemanha tem a licença de reexportação desse modelo, predominante no armamento dos países europeus: 12 nações do continente possuem, aproximadamente, 2.300 tanques desse tipo.
Junto a isso, segundo o jornal norte-americano The Washington Post divulgou, o governo de Joe Biden considera a possibilidade de enviar os caros e poderosos tanques M1A2 Abrams para os soldados ucranianos.
Apesar de toda a propaganda, fato é que o imperialismo está armando não soldados ucranianos inocentes, mas sim, forças militares nazistas que desde 2014 promovem um verdadeiro genocídio contra o povo do Donbass. Nesse sentido, as grandes potências deixam claro que de democráticas não têm nada: estão dispostas a fazer o que for preciso – inclusive fornecer armamentos caríssimos e violentos a fascistas – para atingir os seus interesses.
Ao mesmo tempo, a Rússia continua lutando bravamente contra o imperialismo na Ucrânia e, ao que tudo indica, deve levar a vitória do conflito. Ainda mais porque, nos próximos meses, a tendência é que a crise energética na Europa e, consequentemente, a crise imperialista como um todo, só aumentem. Diminuindo cada vez mais a possibilidade de envio de armamento à Ucrânia por parte dos países imperialistas.
Isso se mostra provável principalmente quando levamos em consideração que os trabalhadores dos países europeus estão se levantando em todo o continente contra a crise que lhes tem como alvo principal.
Não é à toa que, nos últimos dias, na França e, principalmente, em Paris, milhões de operários foram às ruas contra o governo neoliberal de Macron em atos que tinham como uma das principais reivindicações a saída do país da OTAN.