Na quarta-feira (21), o dirigente do Hamas Osama Hamdan concedeu uma coletiva de imprensa e comentou sobre a situação na Faixa de Gaza. Ele afirmou que o exército de “Israel” está realizando execuções em Gaza, sequestrando civis palestinos e os torturando. Hamdan também reafirmou a posição do Hamas sobre o cessar-fogo: “não haverá negociação em relação a qualquer acordo de troca de prisioneiros a menos que haja uma interrupção completa da agressão contra a Faixa de Gaza”.
O dirigente palestino também mandou uma mensagem para as famílias dos reféns do Hamas, afirmando que quem impede e quem não deseja um acordo é o governo Netanyahu. Não só isso, ele não valoriza a vida dos israelenses: durante a invasão de Gaza, muitos prisioneiros do Hamas foram assassinados pelo exército de “Israel”. Os prisioneiros libertos na primeira trégua afirmaram que o seu maior medo era ser assassinado pelos bombardeios israelenses.
Por fim, ele também elogiou a postura corajosa das Forças Armadas do Iêmen em impedir a passagem de navios israelenses pelo mar Vermelho, assim como a postura da Malásia em cessar negócios com navios e empresas de navegação israelenses.