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América Latina

Granma: a Venezuela pode sempre contar com Cuba

"Apesar das dificuldades e do bloqueio, a missão cubana continua de pé para ajudar o povo venezuelano"

Caracas, Venezuela.—«Apesar das dificuldades e do bloqueio, a missão cubana continua de pé para ajudar o povo venezuelano», disse o membro do Bureau Político e primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz, em sua segunda visita a este país em menos de um ano, ao CDI Diego Santana, localizado na paróquia 23 de Enero deste distrito capital.

Acompanhado do ministro da Saúde, José Angel Portal Miranda; Josefina Vidal, vice-ministra das Relações Exteriores; Roberto López, vice-ministro do Comércio e o Investimento, e Dagoberto Rodríguez, embaixador da Ilha neste país, o primeiro-ministro chegou a esta instituição de saúde onde 23 colaboradores cubanos prestam serviços a mais de 12 mil venezuelanos.

Na instalação, que foi reparada há dois anos, foram acrescentadas enfermarias de Cardiologia e Traumatologia, especialistas de ambas as nações trabalham em estreita ligação para contribuir para o bem-estar da população desta área onde a violência prevalecia antes da chegada da Revolução Bolivariana. Além disso, este centro serve como unidade de ensino para 35 estudantes de medicina em seus primeiros três anos de estudos e para cinco estudantes de pós-graduação.

No intercâmbio com membros do coletivo, Marrero Cruz se interessou pelas condições de vida e de trabalho dos colaboradores. Em relação à escassez de alguns materiais, sugeriu «compensá-la com mais qualidade, profissionalismo e sensibilidade».

Da mesma forma, percebeu — falando com os pacientes — a gratidão do povo venezuelano pelo trabalho realizado por nosso pessoal de saúde, «que nos enche de alegria», disse.

O líder reafirmou a vontade da Ilha maior das Antilhas de continuar ajudando esta nação. «Vocês sempre podem contar com nosso apoio e eterna gratidão», reiterou.

Diálogo estreito entre compatriotas

Durante sua visita, o primeiro-ministro parou no Centro de Saúde Integral Doutor Salvador Allende, localizado na área metropolitana da Grande Caracas, na fronteira com o centro urbano do estado de Miranda, onde trocou informações com representantes das diversas missões cubanas neste país.

Diante dos colaboradores da Ilha, Marrero Cruz destacou o significado especial que dá à sua segunda visita à Venezuela em menos de um ano, nesta ocasião como parte da delegação cubana liderada pelo general-de-exército Raúl Castro Ruz, para prestar homenagem à memória do comandante Hugo Chávez Frías no décimo aniversário de sua morte.

Após receber aqui um esboço das contribuições dos colaboradores cubanos e ouvir exemplos concretos dos resultados deste trabalho, deu uma breve atualização sobre a situação que nosso país está passando, em um contexto que descreveu como muito complexo. Insistiu nos esforços que estão sendo feitos para impulsionar a produção de alimentos, incluindo as 63 medidas que estão sendo implementadas gradualmente, em busca de um objetivo de alta prioridade, bem como a reabilitação energética.

Mais tarde, o chefe do governo cubano referiu-se à política que procura estimular o investimento estrangeiro, para o qual, explicou, medidas de flexibilização estão sendo implementadas.

Finalmente, estendeu suas felicitações aos trabalhadores internacionalistas cubanos na Venezuela, e os exortou a demonstrar —tal como têm feito até agora — sensibilidade e profissionalismo na garantia dos serviços aqui prestados, para que a qualidade continue a distingui-los.

Durante o dia de encerramento desta visita, o primeiro-ministro cubano também se encontrou com a vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez Gómez, que estava acompanhada pelo vice-presidente do Poder Popular para a Economia e Petróleo, Tareck El Aissami, e sua contraparte para a Saúde, Magaly Gutiérrez Viña, entre outros funcionários do governo.

A agenda da reunião concentrou-se em temas relacionados com a atualização e melhoria do Acordo de Cooperação Integral Cuba-Venezuela que, assinado há mais de 22 anos por Fidel e Chávez, trouxe à nação sul-americana a contribuição solidária de quase 260.000 cubanos, integrados em diferentes missões. O resultado destes laços pode ser resumido em mais de 1.480 projetos conjuntos em setores estratégicos como saúde, educação, cultura, esporte e energia, entre outros.

Ambas as nações mantêm uma aliança exemplar e complementar, que lhes permitiu promover programas de desenvolvimento nas esferas social e econômica, e que desde seu início tem servido como referência para a integração do espaço latino-americano.

Manuel Marrero Cruz foi acompanhado pelo Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, vice-primeiro ministro, e pelo ministro da Energia e Mineração, Vicente de la O Levy.

Fonte: Granma

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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