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Dia de luta dos trabalhadores

Fora Tarcísio e todos os golpistas do 1º de Maio

Chamamos os sindicatos e todo ativismo classista a repudiarem a política de entregar o 1º de Maio para os algozes dos trabalhadores

As direções das centrais sindicais que organizam o ato nacional do 1º de Maio, em São Paulo, decidiram convidar para a data

maior de luta da classe operária o governador de SP, Tarcísio Freitas (Republicanos), ex-ministro do governo Bolsonaro (na foto) que, com apoio dos tucanos e outros setores dos golpistas, derrotou o candidato do PT para o governo de São Paulo. 

Também foram convidados outros golpistas como os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente (na foto abaixo).

O trio apoiou o golpe de Estado, a prisão de Lula e todos os violentos ataques contra os direitos dos trabalhadores, como as “reformas” trabalhista, previdenciária e o “novo ensino médio”.

O governador é o mesmo que quer colocar a PM nas Escolas, privatizar tudo e não pagar sequer o piso dos professores devido por Lei.

Tarcísio, Lira e Pacheco implementaram e/ou apoiaram os pacotes e medidas de Guedes e Bolsonaro contra o povo trabalhador. São inimigos dos trabalhadores e de suas lutas e não tem porque estarem no seu ato de luta contra a burguesia e seus governos. 

Tal política, de trazer para o palanque dos trabalhadores elementos da direita, é ditado pelas centrais pelegas “aliadas” dos patrões, como a Força Sindical e a UGT, que estiveram ao lado do golpe de Estado e são tradicionais em usar o 1º de Maio como um dia de promoção de políticos burgueses e da conciliação com os patrões que sugam o sangue dos trabalhadores.

Chamamos os sindicatos e todo ativismo classista a repudiarem essa política. De modo podemos algum entregar o 1º de Maio para os algozes dos trabalhadores.

Repudiamos a política de setores, como PSTU (que apoiou o golpe de Estado, com o “Fora Dilma, fora todos”) , que usam essa situação para justificar a política de atos divisionistas, minoritários, na porta da Igreja (parceira da direita no ataque aos trabalhadores, às mulheres etc.), que não servem para impulsionar qualquer perspetiva de mobilização e de luta.

É preciso mobilizar para fazer do ato um momento de luta pelas reivindicações do povo trabalhador, por aumento emergencial do salário-mínimo, revogação das reformas golpistas, cancelamento das privatizações, libertação de Zé Rainha, Magno Souza e outros presos políticos da luta pela terra, contra o golpismo da direita e pelas demais reivindicações populares.

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