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Oriente Médio

Crise aproxima Egito e Síria

Crise do imperialismo gera aproximação entre países do Oriente Médio

Com a crise que vivemos atualmente, a aproximação entre os países atrasados e perseguidos pelo imperialismo começa a se evidenciar cada vez mais. Isso é algo muito positivo para a luta dos povos em geral, e mostra como se dá a luta de classes em escala mundial.

Países pobres se unem, ou se alinham momentaneamente em períodos críticos da dominação e da subjugação imperialista.  Tudo se iniciou com a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão em agosto de 2021, o que para muitos foi, sem sombra de dúvidas, um alívio. Para as potências imperialistas, principalmente os EUA, a crise tornou-se difícil demais de ocultar, revelando uma debilidade aguda do imperialismo.

A partir de fevereiro de 2022, com o início da operação militar especial russa na Ucrânia, países pobres e atrasados do mundo todo começam a se aproximar e a se unir. Essa ‘união’ só pode acontecer com o enfraquecimento da dominação. Essa preocupação foi expressa pela revista The Economist, logo após a retirada de Cabul, onde previam que países poderiam começar a se insurgir contra o imperialismo.

O imperialismo sempre alimentou a rivalidade entre países como o Egito e a Síria, a reaproximação dos dois é um fator de progresso. A região conta com a presença de Israel, que é um braço armado dos Estados Unidos na região. Houve também a aproximação de grupos antagônicos como o Hamas e Hezbollah, o que, sem dúvida, representa uma grande dor de cabeça para os sionistas, pois a Rússia está presente na Síria e Iraque, enquanto o Irã tem ligações estreita com o Líbano.

Após o terremoto de 7,8 na escala Richter, no início do ano, que abalou tanto a Turquia quanto a Síria, ficou explícita a hipocrisia e a monstruosidade imperialista que não derrubou as sanções contra este país, que já sofre há mais de 12 anos com a guerra provocada e estimulada pelos próprios EUA.

O primeiro-ministro do Egito, Sameh Shoukry, foi até Damasco, em visita rara. Após muitos anos, desde o início do conflito, nenhuma autoridade egípcia havia pisado em solo Sírio. Shoukry conversou diretamente com o presidente Bashar al-Assad.

A Síria recebeu visitas anteriores dos ministros tanto dos Emirados Árabes e da Jordânia. Fica evidente o gradual enfraquecimento do imperialismo no Oriente Médio. Segundo o ministro das relações exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Faisal bin Farhan al-Saud, há um consenso crescente de que o isolamento da Síria não ajuda nenhum país árabe.

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