Sionismo voltou a atacar as colinas de Golã, território que pertence à Síria ocupado por Israel na Guerra dos 6 Dias em 1967. Desde então, o Estado fascista israelense vem afirmando que o território lhe pertence mesmo contra o não reconhecimento por parte da quase totalidade dos países da comunidade internacional.
Nessa quinta-feira (06), o exército de Israel, utilizando como justificativa o lançamento de um foguete vindo do Líbano que teria atingido o vilarejo de Ghajar, bem próximo às colinas de Golã, abriu fogo contra as posições de onde supostamente veio o foguete com mais de 20 disparos de artilharia de 155 milímetros, não se tendo até o momento informações sobre mortos e feridos de ambos lados.
O recrudescimento das tensões entre israelenses e palestinos decorre da invasão promovida pelo primeiro do território da Cisjordânia e transformou-se no maior conflito em anos em termos de destruição e mortes.
O governo de Israel vem, ao longo do último período, pressionando os palestinos dentro e fora da Palestina. Ocupam, destroem e levantam assentamentos e expulsam o povo palestino de suas casas sem dó nem piedade. Todos os que se recusam a sair são retirados a força ou mortos quando tentam reagir ao terrorismo israelense.
A imprensa imperialista cinicamente trata a questão como se fosse uma guerra onde ambos os lados lutam em condições de igualdade, mas não é nada disso que ocorre, os palestinos simplesmente tentam reagir ao massacre perpetrado pelo governo sionista.
A Autoridade Palestina, entidade criada a mais de 30 anos através dos acordos de Oslo, tem se mostrada inócua na defesa dos interesses dos palestinos e 80% da população rejeita Mahmoud Abbas, o atual presidente da entidade.
Na realidade, a autoridade palestina tem servido como testa de ferro dos interesses de Israel, mas a situação atual revela que a entidade não atende aos interesses dos palestinos.
Mais uma vez é preciso afirmar que a questão palestina será somente resolvida com o desmantelamento do Estado de Israel e a devolução das terras aos seus verdadeiros donos.