Nessa segunda-feira (09), aconteceu um Ato em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo Ibaneis Rocha (MDB), chamado pela as organizações dos trabalhadores, tais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT DF), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimentos Populares e Partidos Políticos.
Várias entidades sindicais, principalmente as ligadas à CUT/DF, se fizeram presentes: Sindsep (Sindicatos dos Servidores Públicos Federais); Sindipretro (Sindicatos dos Trabalhadores da Petrobras); STIU (Sindicatos dos Trabalhadores Urbanitários); Movimento da Juventude, dentre diversos outros.
Se fez presente, também, nesse importante ato, o Sindicatos dos Bancários de Brasília que, além da sua diretoria, contou com a participação de vários trabalhadores da base, que se sentiram no dever de comparecer à atividade, cujo o objetivo é o de lutar contra a sanha da direita bolsonarista que, em manifestação na Capital Federal no domingo passado, com o claro apoio dos órgãos de repressão do Estado, invadiu e depredou o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
O ato da esquerda contou com a presença de cerca de duas mil pessoas, cuja a palavra de ordem mais gritada era “Pelo fim da Polícia Militar”.
O protesto contra os órgãos de repressão é um claro entendimento dos trabalhadores de que a manifestação ocorrida pela extrema-direita na Esplanada dos Ministérios teve um claro apoio do aparato de segurança: Polícia Militar, Polícia Federal, Forças Armadas, Forças de Segurança, etc., e que é necessário derrotar os bolsonaristas nas ruas.
A categoria dos bancários tem todos os motivos para estar nas ruas contra mais essa tentativa da direita golpista de desestabilizar o governo Lula. Sofreu na pele a política reacionária do governo Bolsonaro quando, nestes quatro anos, foi atacada violentamente por meio das medidas dos banqueiros, cujo o objetivo era expropriar os trabalhadores bancários para que os banqueiros sanguessugas mantivessem os seus lucros nas alturas.
Arrocho salarial, demissão em massa, fechamento de centenas de agências bancárias, descomissionamentos, transferências de funcionários compulsoriamente, terceirização, essas foram algumas das atrocidades que a categoria sofreu neste último período.
O ato deste dia 09, contra as ações bolsonarista, é mais uma resposta dos trabalhadores em apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da mesma forma como aconteceu na Capital Federal com a presença de centenas de milhares de pessoas na posse de Lula.
Este deve ser o caminho dos trabalhadores: organizar um amplo movimento popular e uma ampla mobilização, promovido pelos sindicatos de trabalhadores, organizações de moradia, de luta pela terra e de estudantes, em defesa de um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.