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Henrique Simonard

Membro do Comitê Central do Partido da Causa Operária (PCO) e militante da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Redator do Dossiê Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Asfixiando o futebol arte

Até quando vamos ficar sem técnico?

A seleção brasileira de futebol, uma das mais tradicionais e vitoriosas do mundo, enfrenta atualmente um desafio significativo: a falta de um técnico definitivo

A seleção brasileira segue sem técnico. Com a saída de Tite depois da Copa, a CBF colocou Ramon Menezes como técnico interino da Canarinho. Ramon estava como técnico do sub-20 desde o ano passado e foi elevado à seleção brasileira enquanto as frações que disputam a CBF não se resolvem: de um lado há uma pressão monstruosa do imperialismo, através das marcas e da imprensa futebolística para o novo técnico ser um estrangeiro; do outro, outra ala, mais nacionalista, defende que o comando da seleção fique nas mãos de um brasileiro. Obviamente que a ala mais poderosa é aquela ligada aos interesses internacionais.

Nosso futebol é muito cobiçado, nossos jogadores são os melhores do mundo, por isso nossa seleção não pode ser vitoriosa: deixar que um país atrasado domine a principal competição esportiva do mundo é péssimo para as marcas desportivas e para a política internacional, por isso mesmo existe uma campanha suja contra os nossos jogadores e técnicos. Na imprensa futebolística Neymar é cai-cai e mimado, Thiago Silva, Anthony e Casemiro traem a mulher, Militão não paga a pensão e foi um péssimo marido, Daniel Alves e Robinho são estupradores, assim como é o Cuca. Quase todos os nossos jogadores têm acusações e processos nas costas, nossos técnicos, quando não são acusados como Cuca e Luxemburgo, são taxados de incompetentes. Todos são culpados antes mesmo de serem condenados. Além desses casos, há outras maneiras de perseguir nossos atletas, como no caso de Vini Jr. que está sendo levado ao limite, não pode driblar, dançar e jogar o futebol arte que é atacado pelos juízes, adversários, torcedores europeus e pela imprensa europeia.

Alguns jogadores e técnicos já estão cientes dessa perseguição e defendem que nossa seleção seja 100% brasileira. Mas enquanto esse impasse não se resolve, e não é uma coisa simples de se resolver do dia para a noite, há muitos interesses envolvidos, a ala mais poderosa garante que a seleção fique sem técnico. Estariam à espera de Ancelotti, italiano que comanda o Real Madrid atualmente, ou até mesmo Guardiola, o espanhol que comanda o Manchester City, quando poderiam muito bem ter colocado um brasileiro para comandar a seleção após a saída do Tite. Dorival estava sem time e poderia ter assumido, temos também a opção de Diniz, que aparentemente é uma escolha de alguns de nossos atletas na seleção, como Neymar. Não faltam técnicos que poderiam ter assumido. Ramon Menezes é inexperiente, e não estava pronto para a vaga, está lá enquanto a guerra não se resolve.

O problema é que quanto mais tempo a seleção ficar sem técnico, menos tempo terá o novo técnico para treinar o time para a Copa e para as outras competições que vêm antes, como as Eliminatórias da Copa do Mundo ou a Copa América.

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