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Ditadura Boluarte

Aparato de repressão cada vez mais impopular no peru

Repressão no Peru é expressão da política do imperialismo para a região. A classe operária precisa se unificar e se fortalecer para vencer essas forças reacionárias

Repressão no Peru

Desde a derrubada de Pedro Castilho, mediante um golpe de estado perpetrado pela burguesia peruana com o apoio do imperialismo, Diana Boluarte, atual presidente, foi responsável por uma onda de repressão por meio do aparato policial que já culminou em dezenas de mortes, com inúmeras vítimas entre a juventude, e tantas outras dezenas de prisões arbitrárias.

 No dia 27 de fevereiro, segunda-feira, o jornal La República publicou uma matéria, “55% opina que protestas conseguirán adelanto de elecciones”, em que foram apresentados dados a respeito das manifestações, que tem mobilizado milhares de manifestantes em várias regiões do país e, também, a respeito da crescente desaprovação da população em relação às forças policiais e armadas.

Cresce desaprovação da população em relação às forças armadas e ao atual governo

A matéria, em primeiro lugar, de acordo com pesquisa realizada pelo periódico, estima que 40% dos entrevistados afirmaram que os protestos intensificaram-se; 20% declararam que se mantiveram na mesma proporção e, 29%, que diminuíram e que a adesão das populações camponesas cresceu para 66% em relação à urbana de 62%.

Em outro momento, a jornalista Elizabeth Prado, tendo como fonte pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos Peruana (IEP) aponta que fevereiro fechou em queda no que concerne à popularidade de Boluarte, já que de todos os entrevistados, 58% responderam que estão identificados com as pessoas que têm se unido em protesto contra o atual governo em relação a outros 39%, que afirmaram não se identificar com as mobilizações. Para mostrar, a seguir, que 55% dos entrevistados entendem que os protestos pelo país foram responsáveis no sentido de adiantar o processo para novas eleições. O que resultaria ainda na soltura de Pedro Castilho.

Sem contar, que a aceitação das forças armadas pela população em geral tem diminuído, especialmente no sul do país, ponto de maior intensidade dos protestos. No início de fevereiro, este apoio, que era de 61%, caiu para 48% quando da publicação da reportagem em questão.

Os dados citados acima demonstram que quanto mais os protestos pela derrubada do governo golpista aumentam, mais a população, como bem esclarecem as pesquisas, toma consciência do fato de que a golpista Diana Boluarte, a burguesia e os congressistas que a apoiam, não passam de representantes de um governo fantoche. Este fato se justifica na crescente adesão da população aos protestos e pelo repúdio voltado para a polícia e as forças policiais de conjunto, que por via de ações fascistas – na figura da retirada de direitos, desaparecimentos, agressões, mais de sessenta assassinatos e prisões – têm dado continuidade a um estado de terror contra sua própria população com o único objetivo de realizar os interesses de dominação do imperialismo, que, como já está mais do que provado, não se importa com a vida de ninguém.

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