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Luta anti-imperialista

Africanos denunciam projeto dos EUA contra a Rússia

Ministra das Relações Exteriores sul-africana, Naledi Pandor, diz que o projeto é absolutamente infundado, além de contrário ao direito internacional

Ministra das Relações Exteriores sul-africana, Naledi Pandor, diz que o projeto é absolutamente infundado, além de contrário ao direito internacional.

A ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse nesta terça-feira (17) que o projeto de lei atualmente em trâmite no congresso dos EUA, que visa punir com sanções países do continente africano que fazem comércio com a Rússia, precisa ser descartado porque viola a lei internacional.

“Acho que esse projeto de lei deveria ser retirado porque é absolutamente infundado, é contrário ao direito internacional, e deixamos isso claro para nossos colegas nos Estados Unidos”, disse a ministra, em entrevista à Sputnik.

Pandor acrescentou que chanceleres sul-africanos se reuniram com o autor do projeto original e apontaram violações na proposta.

“Indicamos a ofensa que consideramos essa proposta de legislação em particular. Continuaremos a defender que esse projeto de lei seja rasgado e não prossiga para nenhum estágio formal”, disse a ministra.

Intitulado “Lei de Combate a Atividades Malignas da Rússia na África”, o projeto foi apresentado ao congresso americano em abril de 2022, pelo deputado democrata Gregory Meeks. O texto foi aprovado na Câmara dos Representantes em maio, e atualmente aguarda votação no Senado.

Se aprovado no Senado, o projeto de lei instruirá o Secretário de Estado dos EUA a criar uma estratégia para combater a influência russa na África e punir governos africanos que fecharem parcerias com a Rússia por meio de sanções e outras restrições.

O projeto de lei é altamente rejeitado por líderes de países africanos. Em setembro de 2022, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, aproveitou uma viagem oficial a Washington para criticar o projeto em uma reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden.

Na ocasião, Ramaphosa afirmou que o projeto “pune países do continente africano pelos esforços para promover o desenvolvimento e o crescimento”.

“Os Estados Unidos e a Rússia são parceiros estratégicos para a África do Sul, um país soberano que busca uma política externa independente”, disse Ramaphosa.

Em agosto de 2022, durante 42ª cúpula da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, realizada em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, foi assinado um comunicado conjunto no qual líderes expressaram “repúdio pelo fato de o continente ser alvo de medidas unilaterais e punitivas por meio da Lei de Combate a Atividades Malignas da Rússia na África”.

Fonte: Sputnik

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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