O governo Lula conseguiu uma pequena vitória, não sem grande custo político, no parlamento brasileiro. Após um longo périplo, a Medida Provisória 1.172/2023 foi finalmente aprovada no parlamento e seguiu para sanção do presidente. A Medida Provisória trata da do aumento, ínfimo, do salário mínimo, para R$ 1320, realizado em 1º de maio pelo presidente, somente agora, as vésperas da caducar a medida, no próximo dia 28, foi confirmada pelo, legislador. A medida ainda incluiu parte do conteúdo de outra medida, sendo a nova faixa de isenção de imposto de renda e a taxação de fundos offshores (rendimentos fora do país). A MP quase não foi aprovada pelo Congresso, mostrando a tendência da burguesia não se importa em manter o povo na miséria completa.
O presidente Lula sancionou a Medida Provisória nesta segunda-feira (28). O Congresso Nacional barrou a aprovação da medida por longo tempo. A direita nacional utilizou a aprovação dessas medidas presentes na MP e fundamentais para a política do governo, como o novo salário mínimo e a política de valorização deste condicionada ao PIB, como está na medida sancionada, além da nova faixa de isenção do imposto de renda, dentre outros, como meio para aumentar suas possessões no interior do governo.
Mesmo medidas bastante comedidas enfrentaram grande oposição nas casas legislativas nacionais. O governo não tem base de apoio no congresso que lhe permita avançar em questões do interesse dos trabalhadores. Esta refém da direita no Congresso. Apenas com negociação não garantirá nenhum avanço significativo. É preciso de uma impulso extraparlamentar, somente a mobilização popular pode fazer o fio da balança pender para a classe trabalhadora, caso contrario a direita ira chantagear o governo, torná-lo cada vez mais paralisado e desmoralizado. É preciso reagir com um amplo movimento das massas, a esquerda, os sindicatos e o próprio governo tem pepel de destaque nessa retomada da mobilização.