A crise econômica do capitalismo está provocando uma inevitável crise política que levará a classe operária a se unir e lutar por mais direitos e contra o capitalismo, além de frear os ataques que os parasitas do mercado financeiro estão tramando.
No centro da Europa, nas suas principais potências, França, Bélgica, Grécia e Reino Unido, a crise já é cada vez mais clara. Quatro países europeus realizaram greves na quarta e quinta- feira, 9 e 10, para exigir melhores salários, melhores condições de trabalho e protestar contra a queda do poder aquisitivo da população diante da galopante inflação. Na Bélgica e na Grécia já ocorreram paralisações e enfermeiros do Reino Unido, sem parar por mais de um século, já votaram a favor de sua próxima greve, restando apenas marcar a data.
Na França, cinco linhas de metrô pararam na quinta-feira, 10, contra a inflação. A rede de ônibus também será paralisada, em torno de 20 linhas.
O continente europeu enfrenta uma inflação de 10% e uma grave crise energética, esta uma consequência do boicote imperialista que eles tramaram na guerra contra a Rússia , ao usar como bucha de canhão a Ucrânia, que morre a cada dia, mas não encerra a guerra, pois o presidente fascista que a governa recebe apoio das potências imperialistas europeias e sobretudo dos Estados Unidos, que já amargou seguidas derrotas, como sua expulsão no Afeganistão, fortalecimento da Rússia e da China na geopolítica mundial e, agora, a vitória de Luiz Inácio Lula da silva, que certamente, à sua maneira reformista, apoiará os países tradicionalmente explorados por essas potências capitalistas.