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Índios gourmet

Sônia Guajajara e “índios gourmet” apoiam sanções contra o Brasil

O imperialismo tem cooptado indígenas no Brasil para barrarem nosso desenvolvimento e manterem a Amazônia intacta. Assim, poderão se apossar da região com maior facilidade

Guajajara e Kerry

Indígenas cooptados no Brasil, como Sônia Guajajara, fazem lobby que favorece a Europa contra os interesses da economia brasileira. A desculpa, como sempre, é boa, defender os biomas, coisa que os europeus não costumam fazer no próprio quintal, mas se sentem no direito de nos impor sanções.

A APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) pensa que as sanções que a Europa quer votar ainda são insuficientes, quer aumentar mais a pressão para que a ingerência europeia se dê também sobre a Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga e os Pampas.

Ocorre que esses índios gourmet não representam os indígenas brasileiros, que querem, sim, poder ter acesso a algum tipo de desenvolvimento. Enquanto essa pequena parcela cooptada vive recebendo viagens para o exterior e sendo paparicadas, a esmagadora maioria dos nossos indígenas vivem em situação precária e sob ameaça do latifúndio.

Não podemos nos esquecer do financiamento que as diversas ONGs, que dizem defender o meio ambiente e a Amazônia, recebem de fundações ligadas ao imperialismo. Tais como Fundação Ford, Usaid, Fundação Rockefeller, Open Society etc.

É um dinheiro bem gasto, pois essas ONGs sempre costumam desestabilizar governos que por algum motivo contrariem os interesses do imperialismo.

Pedindo a bênção

Recentemente, Sônia Guajajara esteve nos Estados Unidos e foi pedir ingerência do governo americano na Amazônia. Como se esse país já não tenha destruído suficientemente outras nações. Atualmente existem diversas bases militares americanas na Colômbia, mas ali se mata líderes de movimentos sociais como nunca.

Os EUA não estão interessados em diminuir a violência na Amazônia, muito menos o Partido Democrata, de Joe Biden, que sempre vota as piores medidas intervencionistas pelo mundo. Basta ver o que estão fazendo na Ucrânia, na Síria. Chamar essa gente para meter o bedelho no nosso País é uma traição.

Demagogia

Enquanto exige que nosso País cumpra exigências ambientais, a Europa cansou de destruir a natureza, seja em próprio território, seja em colônias e países atrasados pelo Planeta.

A Europa, hoje, produz sua energia elétrica por meio da queima de combustíveis fósseis: gás natural e petróleo. O problema, mas sim o fato de que essas commodities vêm praticamente de um único país, e um país que a UE não controla. Para quem sempre foi colonialista, não existe nada mais insuportável do que não ter controle.

Com a crise deflagrada na Ucrânia, estão cogitando o aumento do uso de energia nuclear e a liberação de áreas de preservação para o plantio de alimentos. Bastante preocupados com a preservação ambiental, como se nota.

A crise na Ucrânia escancarou que a Europa depende de combustíveis fósseis enquanto faz demagogia com a proteção da natureza.

O objetivo real

O que está por trás dessas medidas, e do apoio a esses indígenas gourmets, é a internacionalização da Amazônia. O imperialismo tem necessidade de controlar a produção e as riquezas do todo o Planeta. Não é à toa que iniciou o conflito na Ucrânia contra a Rússia, na Ásia contra a China.

Países continentais, como a Rússia, a China e o Brasil, são pedras no sapato do imperialismo, que tenta diminuir essas nações em territórios menores para poder controlar.

A Rússia, por exemplo, está em cima de uma reserva incalculável de petróleo e gás natural, minerais, terras raras. A China também tem reservas minerais estratégicas, além de estar estabelecendo rotas comerciais que desafiam o controle do imperialismo.

As provocações em Taiwan e na região de Xinjiang visam diminuir o território chinês e cortar sua saída comercial a noroeste, o que enfraqueceria sua economia.

A Rússia controla praticamente todo o petróleo o gás que a Europa utiliza e é vital para o Continente. Por essa razão o imperialismo quer dividir o país em diversas pequenas repúblicas, ao que a Rússia opõe uma forte resistência. Países grandes tendem a ser poderosos, e o império não pode admitir oponentes.

O Brasil, com seu vasto território, é um dos principais países do mundo. A posse da Amazônia desperta da cobiça do imperialismo que fará de tudo para separar-nos em diversas regiões. Esse plano já está em andamento, por isso os EUA já posicionaram bases no Peru, na Colômbia e até mesmo em Alcântara, cedida por Bolsonaro e Flávio Dino aos ianques.

Paralelamente, existe todo um esquema que envolve a grande imprensa, publicações acadêmicas de cunho identitário, grupos de ‘defesa ecológica’, que fazem pressão para que desistamos da soberania sobre a Amazônia.

Dizem que a Floresta é o pulmão do mundo, que os rios não podem ser poluídos etc. Mas isso não passa de propaganda, o imperialismo devastará a Amazônia de um jeito que ali não crescerá sequer capim. O capitalismo não tem interesse em preservar porque isso não dá lucro.

Defender nosso território

Neste momento, é crucial que a esquerda lute contra essa infiltração de ONGs e fundações imperialistas no Brasil, é preciso expulsar esses invasores do nosso território.

As pessoas que se dizem de esquerda e que sabotam a nossa identidade nacional precisam ser desmascaradas e denunciadas. Como os identitários e acadêmicos que falsificam a história do Brasil, que dão a entender que nossa existência não passaria de um erro.

Não importa que um indígena coloque um cocar e saia por aí dizendo defender os interesses das populações indígenas, isso não é necessariamente verdade, ainda mais quando tem dinheiro de bancos e fundações imperialistas bancando essas novas celebridades.

A unidade territorial do Brasil é uma arma, um poder que temos de usar a nosso favor contra os ataques do imperialismo. A esquerda abandonou a defesa de nossa soberania e isso tem sido capitalizado pela extrema-direita, que usa isso a seu favor para conseguir a simpatia de pessoas da classe trabalhadora.

A defesa nacional é uma bandeira que não podemos baixar, e temos de unir na mesma luta todos aqueles que estejam realmente dispostos a lutar contra nosso inimigo comum: o imperialismo.

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