Educação

RS e MS: professores entram em greve por melhores salários

Luta dos professores por melhores salários, assistência social e previdência se intensifica contra os ataques da burguesia

Professores de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e do Campo Grande, em Mato Grosso, anunciam greve para começar ainda esta semana. Em Hamburgo, o anúncio de greve é devido ao não cumprimento dos projetos de lei que tramitam na câmara relacionados à previdência e assistência social.

Em Campo Grande, os professores decidiram em assembleia extraordinária uma greve para começar na sexta-feira, 02 de dezembro, devido ao não pagamento do reajuste salarial de 10,39%.

Em Novo Hamburgo, o Secretário Municipal da Fazenda, Gilberto dos Reis, arranjou uma desculpa e acusou o sindicato dos professores de não comparecer na reunião onde planejariam a construção dos projetos. Segundo ele, seu governo tem o objetivo de “equacionar o déficit financeiro e atuarial histórico do Ipasem”.

A desculpa da prefeitura de Campo Grande, no Mato Grosso, para não dar o aumento aos professores, é na burocracia de suas próprias finanças:

“A mesma lei que dá o aumento à categoria, impede que ele seja concedido neste momento. A Prefeitura, nos últimos meses, vem promovendo ajustes e mudanças na gestão para se adequar à lei e poder atender o pleito justo dos professores.

A proposta apresentada nesta terça-feira, 29, é uma alternativa que leva em conta as demandas dos professores e as condições legais para que elas possam ser devidamente cumpridas.”

Esses são os governos direitistas em todo o país. Os problemas são semelhantes e o judiciário nunca colabora com a luta justa da categoria, que luta por aumentos assegurados por lei, que não chegam nem a ser o necessário para garantir melhorias de trabalho e vida para uma categoria tão atacada pela direita como é a dos professores. Se os professores estivessem reivindicando melhorias independentes dessas promessas asseguradas por lei, como a lei do piso, reajuste anual, etc., a justiça burguesa já estaria atacando o movimento e declarando a greve ilegal. Em pleno período da Covid-19, muitos juízes consideraram a atividade educativa como essencial, mas na verdade eles estavam era cumprindo a vontade dos capitalistas do setor, que estavam deixando de receber milhões com a paralisação necessária diante da ameaça de morte pelo Covid.

Os capitalistas colocaram a vida de milhares de alunos e centenas de professores abaixo dos interesses financeiros e muitos deles morreram por contaminação no trabalho. O essencial era o lucro dos capitalistas, não a educação e muito menos as condições adequadas de seus trabalhadores.

Para conquistar os reajustes, aumentos de salários e condições adequadas de trabalho é necessária muita mobilização das categorias e disposição dos sindicatos para organizar assembleias, fazer greves, atos e manter-se nas ruas para conquistar mais direitos e assegurar os conquistados que estão sob ataques.

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