Um dos problemas estruturais do Brasil é o desemprego e os empregos informais, a maioria da população na atualidade está buscando emprego há mais de dois anos. Apesar da pandemia, o problema tem batido recordes nos últimos anos, 3 em cada 10 desempregados permanecem em busca de uma nova colocação profissional por mais de dois anos. Órgãos que medem o desemprego já criaram uma categoria para os que desistiram, os desalentados, porém esses continuam desempregados como os outros.
O desemprego tem sido um problema que assola os países não somente os atrasados, mas mesmo os imperialistas, pois com o aumento da especulação financeira e a degradação econômica, acaba se gerando um efeito cascata, com salários baixos e poucos consumidores.
Em todo território nacional, 44,5% dos desempregados estavam a quase um ano em busca de trabalho. Para 11,7%, a busca estava durando quase dois e para 2,6 milhões de desempregados, dois anos ou mais. Somente 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um mês, segundo a pesquisa PNAD divulgada pelo IBGE.
Além do desemprego de quase 3 milhões de trabalhadores, um problema também endêmico é a taxa de informalidade no país (39,4%). Os maiores percentuais se localizam nas regiões Norte e Nordeste, cerca de 60% da população economicamente ativa, já Sul e Sudeste tem índices que giram em torno de 30%.
Dados do desemprego
A taxa de desemprego de mulheres é quase o dobro da no terceiro trimestre, mulheres: 11%) , homens: 6,9%. Para os pretos (11,1%) e pardos (10%), a coisa está acima da média, enquanto a dos brancos fica abaixo da média nacional (6,8%), também é quase o dobro do índice. A escolaridade também influi, ensino médio incompleto: 15,3%, superior completo: 4,1%, quase o triplo.
Como foi dito, o desemprego é um problema sério nos países atrasados, pois cria um exército de famintos e de pessoas sem perspectiva de vida. Para gerar mais emprego no país é preciso reduzir a jornada de trabalho para 35 horas semanais, para que todos trabalhem. A geração de empregos e a circulação maior de dinheiro aquece a economia e gera mais emprego. É preciso mexer no pagamento da dívida pública com os bancos também, pois isso estrangula o país que fica somente pagando dívida e não desenvolvendo sua indústria, que tem sido destruída em ritmo alarmante com o golpe de Estado de 2016 e a farsa da Lava Jato.