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Migração

PIG esconde a verdade por trás da ‘crise migratória’

De acordo com a União Europeia, número de pedidos de asilo bateu o recorde no mês de agosto

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo entre outros veículos de imprensa pró-imperialistas, a Europa recebe maior número de pedidos de asilo (proteção internacional) desde a “crise migratória de 2015“. O número de pessoas solicitando proteção na Europa em 2022 atingiu níveis maiores que 2015, quando mais de um milhão de pessoas chegou ao continente fugindo da exploração e das guerras provocadas pelo imperialismo.

Menciona-se aqui a reportagem da Folha, mas a informação foi lançada no mundo inteiro sob o mesmo ângulo, por toda imprensa pautada pelos interesses do imperialismo. A Reuters, Associated Press, BBC entre outras pautam praticamente o mesmo conteúdo, neste caso, o conteúdo está sendo divulgado após os dados mais recentes da Agência da União Europeia para o Asilo (EUAA), órgão oficial de Bruxelas para monitoramento que funciona como um think tank para direcionar políticas e softpower;

De acordo com Bruxelas, que convocou todo o PIG para dar a notícia e informar incremento de asilados ucranianos, somente em agosto 84,5 mil pessoas pediram asilo nos 27 países da UE, assim como na Noruega e na Suíça. Praticamente um terço seria do Afeganistão e da Síria, países que recentemente expulsaram os Estados Unidos e se mantém em guerra civil impulsionadas com órgãos ligados à CIA. Segundo EUAA também aumentaram, os pedidos feitos por marroquinos, turcos, indianos, bengaleses, paquistaneses, tunisianos e georgianos. Não é coincidência que todos sejam oriundos de países com fronteiras em disputa. No caso georgiano, se decantasse a informação, por exemplo, poderia constatar o crescimento da violência do regime de extrema-direita de Tiblíssi.

O relatório da agência dá ênfase que outros 255 mil, na maioria ucranianos, requereram alguma forma de proteção temporária, o que representa um aumento de 16% em relação ao mês de julho. “Juntos, os pedidos de asilo e de proteção temporária ultrapassaram 5 milhões em 2022, até agora”, informou a EUAA, que também alerta para riscos de “sobrecarga” populacional para administração de cada sistema nacional.

Ora, se a Europa está assim, o que dizer das fronteiras no mundo, especialmente nos Estados Unidos? Entre 1º de outubro de 2021 e 31 de agosto de 2022, 2,5 milhões de pessoas foram detidas, segundo dados do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês). 11 milhões de migrantes que já vivem em solo americano sem regularização, um Estado do Paraná inteiro no país, o que demonstra o patamar da crise mundial.

Na prática, asilo e refúgio são a mesma coisa, pois, a exceção de alguns casos de perseguição política muito específica, as duas nomenclaturas atualmente servem a confusão e atenuação do grau de crise do regime político. Europa e Estados Unidos e o regime radicalmente contra imigrantes, a Austrália – que expulsa migrantes para ilhas da Oceania mais rapidamente, revelam que as crises migratórias são fenômenos que estarão presentes em grau cada vez maior, às vezes oscilando pra baixo, mas, invariavelmente maquiados.

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