Desde o golpe de estado, o Brasil passa por um momento crítico no que diz respeito ao movimento dos trabalhadores. Finalmente, a esquerda entrou em uma crise que dura até os dias de hoje. Afinal, setores ditos progressistas não só foram coniventes com o golpe, como também o apoiaram. O resultado de toda essa confusão é bem conhecido: Dilma sofreu um impeachment e Lula ficou na cadeia por mais de um ano e meio.
Mais recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) desferiu um duro golpe contra o Partido da Causa Operária ao incluí-lo no chamado Inquérito das Fake News. Então, Alexandre de Moraes, autor da medida, determinou o bloqueio de todas as contas nas redes sociais do Partido. Bem como intimou seu Presidente Nacional, Rui Costa Pimenta, a depor na Polícia Federal (PF).
Assim como no golpe, parte da esquerda segue os desmandos do skinhead de toga e apoia seu mandato profundamente ditatorial. Para justificar tal, adotaram a fantasia, fabricada pela imprensa burguesa, de que a luta do momento seria entre a democracia – representada pela burguesia tradicional tipo FHC – e o fascismo – por sua vez, de Bolsonaro.
Enfim, o cenário é de uma profunda desorientação política. Ainda mais uma comprovação da tese de Trotsky de que “A crise histórica da humanidade reduz-se à crise da direção revolucionária”.
Entretanto, em meio a todo esse prognóstico depressivo, existe o PCO. Fundado em 1995 como partido político legalizado, o PCO vem travando uma luta incansável pela construção do Partido Revolucionário no Brasil. Para tal, desenvolve um trabalho permanente que visa, acima de qualquer coisa, organizar a vanguarda da classe operária brasileira rumo à revolução socialista.
Ou seja, de maneira quase que automática, a resposta do Partido às agressões que vem sofrendo por parte da burguesia não foi outra senão a ação. Mais especificamente, a ação organizada nas ruas em uma massiva campanha contra a ditadura do judiciário e, ao mesmo tempo, pelo fim do STF.
Para tal, foram impressos milhões de boletins denunciando o autoritarismo do STF. Estes, em seguida, vêm sendo distribuidos pelos quatro cantos do País em atividades de rua. Em conjunto com as ações do Partido, a imprensa Causa Operária vem realizando uma ampla campanha denunciando tanto por meio do Diário Causa Operária quanto por meio do Jornal Causa Operária, a política ditatorial do judiciário.
Ademais, foi convocada, no mês de junho, a 32ª Conferência Nacional do Partido da Causa Operária com tema único: os ataques do STF contra o Partido. Lá, militantes, filiados e simpatizantes de todo o Brasil se reuniram para discutir a política a ser levada neste próximo período. Bem como tiraram uma série de ações práticas que já estão sendo realizadas em todo território nacional.
Agora, a mobilização revolucionária contra a ditadura que se instaura no Brasil adentra uma nova fase. O PCO convocou, para o começo de Agosto, seu 11° Congresso Nacional em São Paulo.
Mais uma vez, centenas de militantes vão se reunir na capital paulista para decidir não só a política que o Partido vai levar nas eleições deste ano, mas também para eleger a Direção Nacional do PCO. Será um grande marco na luta contra o golpe no Brasil que, neste momento, se encontra na luta pelo fim do STF e pela eleição de Lula.
Para preparar esta atividade tão importante, o Partido está convocando Conferências Estaduais em todos os estados em que está organizado. As primeiras conferências acontecerão nos dias 23 e 24 deste mês. Ademais, em alguns locais, também contará com uma roda de samba encabeçada pela Bateria Zumbi dos Palmares, bem como uma feijoada.
Nesse sentido, junte-se à luta do Partido da Causa Operária contra a ditadura do judiciário no Brasil e participe da Conferência Estadual em seu estado! Caso não encontre informações, entre em contato com a Secretaria Nacional de Organização do Partido por meio do número (11) 99741-0436.
Confira os locais já divulgados abaixo: