Foi noticiado pela Sputnik Brasil, nessa quarta-feira (7), que o Reino Unido aprovou a utilização de minas de carvão. A justificativa para não escandalizar o discurso mundialmente adotado de combate ao efeito estufa é de que não seria utilizado o carvão para a produção de energia, mas para a produção de aço.
A mina será chamada de Woodhouse Colliery vai extrair carvão que será usado na siderurgia, ou seja, produção de vários tipos de aço. Não será utilizado para produzir energia onde os vapores chegam a temperaturas altíssimas. O governo salientou que seriam gerados 500 empregos.
Produzindo aço no seu próprio território não haveria necessidade de importação. Após a utilização do carvão, após cinco anos, mais de 80% do utilizado será exportado na costa leste da Inglaterra.
Foi destacado que em Londres foram aprovadas leis exigindo que “todas” as emissões de gases de efeito estufa sejam zeradas até 2050. A julgar pelo procedimento do governo britânico, enquanto esse ano não chega: “bota fogo na fornalha”.
A mina citada nesta redação tem o tamanho de 60 campos de futebol, levaria dois anos sua construção e custaria £$165 milhões e tem previsão de operar por 50 anos, passando portanto, bem mais que o ano de 2050.
O procedimento do governo inglês é uma hipocrisia política dado que quem impõe ao mundo que sejam seguidas regras quanto ao efeito estufa é o próprio imperialismo, no qual a Inglaterra está inserida.
A hipocrisia reside no fato de que nos países menos desenvolvidos, como o Brasil, a política imposta pelo imperialismo é uma campanha agressiva pela preservação da Amazônia, de preferência, levando o país ao desmatamento ‘zero’, que haja, no Brasil, preservação do meio ambiente para contribuir com a redução do efeito estufa; em contrapartida, a Europa não precisa se preocupar com isso porque já está sendo feito no Brasil então ela pode literalmente “botar fogo na fornalha” e acelerar seu desenvolvimento mais ainda, enquanto no Brasil o povo pode viver em casas de palha, ou de barro batido.
A campanha política de preservação do meio-ambiente é para colocar os países menos desenvolvidos numa posição de não desenvolvimento para contribuir, não com o meio ambiente, mas com a preservação do desenvolvimento europeu. A velha política do colonialismo que não terminou ainda, protegendo a hegemonia imperialista em detrimento da soberania dos brasileiros e latino, impedindo o desenvolvimento que não seja no bloco imperialista. Nos lábio da secretária do governo americano, Victoria Nuland, soaria como um “fuck LA”